Pais, Filhos e Corações Partidos.

Os pais querem que os filhos não se viciem, que não sejam o que foram, que não vejam a vida como viram, que não sintam na pele o que sentiram.

Escrevo por lapsos de ternura. Por amor aos homens digo o que está aqui, nesta página de computador. Não olho a tecla quando escrevo. Até parece que entro em transe quando faço isso. É uma terapia salutar, creio. Parece muito bom para o controle das funções do corpo e da alma. Parece, além de tudo, uma análise da alma, quando não utilizamos a função do corpo da visão para alcançarmos o que desejamos. Algo muito curioso, por sinal.

Lá sou amigo do povo, tenho a mulher que escolhi, na cama que desejarei. Será?

Tem um jogo na T.V., nesta quarta, dois de novembro de 2005! A maioria assistirá. Que bom que são assim!, pensam os governantes.

Amanhã com certeza é outro dia. Que não volte a pensar como ontem, nem como outrem!

Afinal, há um jogo na televisão e seu dia de finados chegará!

Disseram-me, os “íntimos”, para que eu partisse. Quando questionei para onde, responderam que para São Paulo. “Que tens que morrer lá”, realçaram.

“Lá, my friend, o mundo corre em sua própria veia; persiste!”.

Nada, além da morte, é forte o suficiente a ponto de te prostrar-te!

Pense nisso a cada instante de tua vida, a cada passo dado, a cada respirar!

Se hoje queres morrer, que morras hoje, mas saiba com certeza que, mais dia, menos dia, o amanhã te perseguirá para que tome as atitudes do “hoje!”.

A vida é elétrica, a vida não para! A vida é um constante fluxo de idéias, uma torrente de idealizações progressivas no tempo e no espaço; um impulso natural das coisas!

Se algo tem que ser feito, não há causa sobrenatural que mude o seu curso. Acontecerá!

E cada caso carrega sua peculiaridade. Não é de bom alvitre fazer comparações.

Assim como o rock’n’roll pulsa na veia do bom roqueiro, não se pode alterar o curso da história!

Assim, vou-me embora pra pasárgada, pois lá, meu amigo, sou conhecido do “rei”, tenho a mulher que quiser, na cama que escolherei!

Tenho coisas ainda por fazer em prol dos “simples de coração!”.

SAvok OnAitsirk, 02.11.05.

Cristiano Covas
Enviado por Cristiano Covas em 13/10/2010
Código do texto: T2553797
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