VIVO A ARTE DA PROCURA
Sou um ser humano. Não sou uma intelectual;
Sou mais saudável do que muita gente pensa.
Sou uma intuitiva, uma sentidora. E, também,
uma amadora. Só escrevo quando impulsionada
pela vontade.
(Clarice Lispector)
Cá estou, impulsionada pela vontade de escrever, no silêncio dos meus pensamentos tentando transpor sob a forma de texto o que me vai por dentro, sem receio de tornar-me espelho da pessoa que sou , responsável pelas minhas próprias palavras e criatura de minha própria criação. Em momentos como este quando me vejo perdida nos meus próprios pensamentos, querendo me libertar de presumíveis amarras e estabelecer teorias fora dos padrões, tidos como politicamente corretos, me vem à lembrança a figura do francês de Besançon, de nome Proudhon, (1809/1865), considerado o pai do anarquismo e que gostava de chamar-se “aventureiro do pensamento”. De alguma forma eu também me sinto uma aventureira do pensamento e como tal não me autoprogramo, não recebo tanta influência de tudo o que leio, pois nem sempre atinge o meu subconsciente. Assim, vivo a arte da procura, da reflexão a partir da razão para retornar ao meu próprio pensamento, não impedindo no entanto, de tropeçar nas palavras do Drummond, quando afirma... “Nem existir é mais que um exercício / de pesquisa de vida um vago indicio / a provar a nós mesmos, que vivendo, / estamos para doer, estamos doendo”.
Sou um ser humano. Não sou uma intelectual;
Sou mais saudável do que muita gente pensa.
Sou uma intuitiva, uma sentidora. E, também,
uma amadora. Só escrevo quando impulsionada
pela vontade.
(Clarice Lispector)
Cá estou, impulsionada pela vontade de escrever, no silêncio dos meus pensamentos tentando transpor sob a forma de texto o que me vai por dentro, sem receio de tornar-me espelho da pessoa que sou , responsável pelas minhas próprias palavras e criatura de minha própria criação. Em momentos como este quando me vejo perdida nos meus próprios pensamentos, querendo me libertar de presumíveis amarras e estabelecer teorias fora dos padrões, tidos como politicamente corretos, me vem à lembrança a figura do francês de Besançon, de nome Proudhon, (1809/1865), considerado o pai do anarquismo e que gostava de chamar-se “aventureiro do pensamento”. De alguma forma eu também me sinto uma aventureira do pensamento e como tal não me autoprogramo, não recebo tanta influência de tudo o que leio, pois nem sempre atinge o meu subconsciente. Assim, vivo a arte da procura, da reflexão a partir da razão para retornar ao meu próprio pensamento, não impedindo no entanto, de tropeçar nas palavras do Drummond, quando afirma... “Nem existir é mais que um exercício / de pesquisa de vida um vago indicio / a provar a nós mesmos, que vivendo, / estamos para doer, estamos doendo”.