Ódio, amor ou doença?
Ódio, amor ou doença?
Mª Gomes de Almeida
Segundo a Psicologia, durante o desenvolvimento, seja ele orgânico ou cognitivo, o sujeito vivencia várias etapas, fases, etc... Evidentemente que isso não ocorre de forma linear, essa linearidade ou organização é apenas para efeito didático. E segundo os interacionistas esse desenvolvimento ou evolução se dá em interação com o meio social em que o sujeito está inserido. E nessa interação, nesse meio, a emoção, a afetividade estão também inseridas.
É disso que quero falar. De emoção, de afetividade, de vivência, de convivência...
Convivência que aliás a muito está comprometida em vários relacionamentos conjugais a exemplo do meu que se arrasta a uma década. Quando se imagina que está tudo bem, lá se vem uma crise e a gente sempre imagina que não sobreviverá a ela. É o que acontece agora. Provavelmente a gente (eu e ele) não consiga mais colar os cacos que ainda restam de um amor que não conseguimos viver com um relativo respeito um pelo outro.
Ambos trabalhamos fora até vinte e duas horas e trinta minutos. Porém, durante a manhã eu fico em casa, o que não significa que não estou trabalhando. Faço os serviços domésticos dentro do possível, pois sempre trago algo para fazer em casa. Os professores/as sabem do que estou falando.
Não sei se é impressão minha, mas as vezes o meu “companheiro” se comporta como se eu fosse a empregada da casa... Imagine que outro dia ele reclamou porque na geladeira não tinha água... Porque esqueci uma panela com legumes no fogo... Reclamou de forma irônica e grosseira. Controlei-me, respirei fundo e o relembrei que ele também é o dono da casa. O pau quebrou... O homem não almoçou e nunca mais dirigiu a mim um olhar se quer, imagine uma palavra...
Sabe quando foi isso? A dez dias atrás. E quer mais? Trabalhamos no mesmo local...
Apenas um desabafo!!!