Um por do sol com Gisele
A tarde esta esplendorosa, o mar colorido de ouro, abraçava o por do sol com uma brisa suave e cálida.
O Yate, muito branco refletia as espumas a seus pés.
Meu quepe de capitão me dava um solene ar de marujo.
E meu blaser marinho compunha a imagem que queria passar.
Ao lado do lindo barco, esperava ansioso que ela chegasse para nosso cruzeiro nas ilhas gregas.
Não foi preciso esperar muito, ela apareceu no fim do píer em seu vestido de uma delicada transparência branca.
Meu coração deu um salto como um peixe espada fisgado pelo anzol do instante.
Ela caminhava pelo píer como nas passarelas que desfilava pelo mundo.
Enfim se aproximou e sorrindo com o olhar verde, desculpou-se desculpe, me atrasei.
Atrasou sim pensei, uns dez anos no mínimo.
Segurei sua mão e senti o delicado perfume. Sues cabelos louros foram copiados pelo sol poente. Sussurrei baixinho: você esta linda, Gisele.
O barco partiu imediatamente, meu piloto não perdeu tempo. E nos lançamos ao mar.
Algumas horas e algumas taças de Dom Perrion depois, a noite fresca caiu sobre nós.
O barco começou a sacudir bastante no horizonte não havia tempestade, por que tanta fúria das águas ?
Ondas cobriam o convés e molhou minha cabeça. Vamos afundar, pensei.
Abracei meu amor para proteje-la.
Escutei uma voz : acorda é hora do trabalho na obra.
Era minha mulher que depois de muitas tentativas para me acordar me sacudindo, jogou um copo de água na minha cabeça.