O segundo turno é muito especial para o eleitor
A política eleitoral é interessante, as regras estabelecidas por exemplo, o segundo turno para o executivo nos ajuda em muito no desenvolvimento e aprimoramento da democracia. É dentro disto que gostaria de fazer umas colocações.
O primeiro ponto é mais de ordem emocional. Ganhar já no primeiro turno de certa forma acaba levando o político a um ego falso. A falsa idéia que ele é o melhor, desta maneira pensa que pode governar de forma arbitraria, com a falsa idéia que seu projeto político é o aprovado sem restrições pela sociedade. A soberba é um dos pecados capitais que tira o homem da verdadeira realidade de sua condição, cegando-o diante a realidade.
Não é raro o presidente ter uma idéia errônea que, tendo uma soma expressiva de votos exerce o direito sobre o Congresso Nacional. É comum o chefe do executivo quando é questionado sobre como vai governar com o Congresso Nacional não hesitar em dizer que tem a legitimidade da sociedade e isto basta. Isto é uma falsa verdade. Tanto o legislativo quanto o executivo tem legitimidade iguais e devem ser respeitados.
Na verdade, o executivo recebe a autorização da sociedade para governar e implementar seu programa de governo, e o legislativo recebe a autorização da mesma sociedade para fiscalizar e ajudar na implementação dos programas aprovados nas eleições. Os dois poderes são autorizados portanto, os dois possuem a mesma legitimidade para governar.
Outro fato interessante é que o segundo turno contribui muito para o fortalecimento da democracia por ocorrer após já sabermos quem sãos os legisladores que irão atuar no mandando subseqüente e também os executivos dos estados.
Certamente, o eleitorado após um quadro desenhado do novo governo, tem a oportunidade de saber qual o programa estabelecido pelo candidato A ou B poderá ou não se efetivar.
Embora sabemos que cada estado é independente e o governador tem suas administrações próprias, não podemos negar que quando o executivo central e o governador são aliados, a população daquele estado acaba sendo mais beneficiado que se fosse o contrario. O presidente não vai deixar de repassar mais verba para um estado que tem como governador seu aliado para destinar ao estado cujo governador é seu adversário político – em política não se faz cama para adversário. O segundo turno abre esta perspectiva para o eleitor refletir mais na hora de votar.
Outro dado importante a salientar é que no primeiro turno normalmente o candidato se esconde nas pesquisas, principalmente quando elas lhe são favoráveis em grandes proporções anulando assim, o confronto e o debate de idéias. É no debate, nos confrontos, no olho no olho que o eleitor pode perceber qual candidato tem mais consistência no que diz, e também tem maior equilíbrio emocional para governar o país.
O eleitor diante varias eleições que precisa fazer no primeiro turno como o de governador, deputados, senadores fica um pouco alheio dos programas de governo dos presidenciáveis, tendo seu voto mais induzido pela emoção e não tanto consciente, fato que não ocorre no segundo turno, pois o eleitor já tem mais equilíbrio emocional para ler, ouvir e decidir qual dos candidatos tem o melhor perfil para ser votado.
A política eleitoral é interessante, as regras estabelecidas por exemplo, o segundo turno para o executivo nos ajuda em muito no desenvolvimento e aprimoramento da democracia. É dentro disto que gostaria de fazer umas colocações.
O primeiro ponto é mais de ordem emocional. Ganhar já no primeiro turno de certa forma acaba levando o político a um ego falso. A falsa idéia que ele é o melhor, desta maneira pensa que pode governar de forma arbitraria, com a falsa idéia que seu projeto político é o aprovado sem restrições pela sociedade. A soberba é um dos pecados capitais que tira o homem da verdadeira realidade de sua condição, cegando-o diante a realidade.
Não é raro o presidente ter uma idéia errônea que, tendo uma soma expressiva de votos exerce o direito sobre o Congresso Nacional. É comum o chefe do executivo quando é questionado sobre como vai governar com o Congresso Nacional não hesitar em dizer que tem a legitimidade da sociedade e isto basta. Isto é uma falsa verdade. Tanto o legislativo quanto o executivo tem legitimidade iguais e devem ser respeitados.
Na verdade, o executivo recebe a autorização da sociedade para governar e implementar seu programa de governo, e o legislativo recebe a autorização da mesma sociedade para fiscalizar e ajudar na implementação dos programas aprovados nas eleições. Os dois poderes são autorizados portanto, os dois possuem a mesma legitimidade para governar.
Outro fato interessante é que o segundo turno contribui muito para o fortalecimento da democracia por ocorrer após já sabermos quem sãos os legisladores que irão atuar no mandando subseqüente e também os executivos dos estados.
Certamente, o eleitorado após um quadro desenhado do novo governo, tem a oportunidade de saber qual o programa estabelecido pelo candidato A ou B poderá ou não se efetivar.
Embora sabemos que cada estado é independente e o governador tem suas administrações próprias, não podemos negar que quando o executivo central e o governador são aliados, a população daquele estado acaba sendo mais beneficiado que se fosse o contrario. O presidente não vai deixar de repassar mais verba para um estado que tem como governador seu aliado para destinar ao estado cujo governador é seu adversário político – em política não se faz cama para adversário. O segundo turno abre esta perspectiva para o eleitor refletir mais na hora de votar.
Outro dado importante a salientar é que no primeiro turno normalmente o candidato se esconde nas pesquisas, principalmente quando elas lhe são favoráveis em grandes proporções anulando assim, o confronto e o debate de idéias. É no debate, nos confrontos, no olho no olho que o eleitor pode perceber qual candidato tem mais consistência no que diz, e também tem maior equilíbrio emocional para governar o país.
O eleitor diante varias eleições que precisa fazer no primeiro turno como o de governador, deputados, senadores fica um pouco alheio dos programas de governo dos presidenciáveis, tendo seu voto mais induzido pela emoção e não tanto consciente, fato que não ocorre no segundo turno, pois o eleitor já tem mais equilíbrio emocional para ler, ouvir e decidir qual dos candidatos tem o melhor perfil para ser votado.