O Alvissareiro Ensino da Música
Música se cria, mas também se ensina como cantá-la, tocá-la, fazê-la e como escrevê-la, para que ela, composta, tenha maior divulgação e posteridade, sobretudo, dando maior segurança e liberdade aos compositores, ao também passá-la para o papel. Como os bons textos que, escritos, transcendem gerações. Há tanto tempo (Século VI a.C), bem entenderam isto os gregos, que mantinham como principais disciplinas das suas escolas: Matemática e Música, em todos os níveis da escolaridade, inclusive encontrando intrínseca relação entre elas, o que nos foi tão bem explicado pelo Pitagorismo, quando classifica a harmonia existente entre as escalas dos números e das notas musicais. Não é por menos que Paul Claudel reconhece: “La musique est l’âme de la geometrie” (A música é alma da Geometria). Percebi isto na família de Sivuca, todos de ouvido afinado à música, especialmente no seu irmão Josué, ex-prefeito pelo PMDB de Itabaiana, advogado e jurista que, ao saber muita Matemática, também é violonista e cantor, então, voz indispensável nas serestas itabaianenses e na boemia da Gruta Azul. Seu irmão Sivuca disse-me, várias vezes, que “na Paraíba, a música brota da terra...”. Confirmava-me o Ministro da Cultura Weffort: “ a Paraíba é um estado de música”.
Lembro-me do “Canto Orfeônico” no Grupo Escolar de Pilar, onde aprendi os hinos cívicos; das aulas do Professor Maurício Gurgel a ler partitura e a cantar em coral; do belgas, Professor Padre José Vanhoenacker e Eduardo Hoornaert que nos ensinavam , no Seminário Arquidiocesano, como escutar música clássica. Registre-se, na história, que este padre belga J. Vanhoenacker, nos primeiros anos de 60, prestou relevantes serviços enquanto Maestro da Orquestra Sinfônica e do Coral Sinfônico. Brilhante quando regia a 9ª Sinfonia de Beethoven, com a conjugação de instrumentos e vozes, no Átrio da Igreja São Francisco. Esta formação básica musical lamenta a ausência da música, nas salas de aula.
O atual Plano de Governo do Estado da Paraíba, na área de Educação, prevê providências preparatórias à implantação da música na rede pública de ensino, no ano de 2011. E é justamente, no ano vindouro, que o ensino da música tornar-se-á obrigatório nas escolas públicas e particulares. Tal lei, de abrangência nacional, alvissarará benefícios incomensuráveis a um “estado de música”, como a Paraíba. O ritmo da implantação dependerá dos recursos humanos disponíveis ao ensino dessa rainha das artes. Que o Curso de Licenciatura em Artes , com habilitação em Música, das Universidades Federais da Paraíba, os Cursos de Pedagogia de escolas superiores como o Unipê planejem maior número de vagas em Música e conquistem aos seus “licenciandos” este novo espaço no campo profissional da educação.
Música se cria, mas também se ensina como cantá-la, tocá-la, fazê-la e como escrevê-la, para que ela, composta, tenha maior divulgação e posteridade, sobretudo, dando maior segurança e liberdade aos compositores, ao também passá-la para o papel. Como os bons textos que, escritos, transcendem gerações. Há tanto tempo (Século VI a.C), bem entenderam isto os gregos, que mantinham como principais disciplinas das suas escolas: Matemática e Música, em todos os níveis da escolaridade, inclusive encontrando intrínseca relação entre elas, o que nos foi tão bem explicado pelo Pitagorismo, quando classifica a harmonia existente entre as escalas dos números e das notas musicais. Não é por menos que Paul Claudel reconhece: “La musique est l’âme de la geometrie” (A música é alma da Geometria). Percebi isto na família de Sivuca, todos de ouvido afinado à música, especialmente no seu irmão Josué, ex-prefeito pelo PMDB de Itabaiana, advogado e jurista que, ao saber muita Matemática, também é violonista e cantor, então, voz indispensável nas serestas itabaianenses e na boemia da Gruta Azul. Seu irmão Sivuca disse-me, várias vezes, que “na Paraíba, a música brota da terra...”. Confirmava-me o Ministro da Cultura Weffort: “ a Paraíba é um estado de música”.
Lembro-me do “Canto Orfeônico” no Grupo Escolar de Pilar, onde aprendi os hinos cívicos; das aulas do Professor Maurício Gurgel a ler partitura e a cantar em coral; do belgas, Professor Padre José Vanhoenacker e Eduardo Hoornaert que nos ensinavam , no Seminário Arquidiocesano, como escutar música clássica. Registre-se, na história, que este padre belga J. Vanhoenacker, nos primeiros anos de 60, prestou relevantes serviços enquanto Maestro da Orquestra Sinfônica e do Coral Sinfônico. Brilhante quando regia a 9ª Sinfonia de Beethoven, com a conjugação de instrumentos e vozes, no Átrio da Igreja São Francisco. Esta formação básica musical lamenta a ausência da música, nas salas de aula.
O atual Plano de Governo do Estado da Paraíba, na área de Educação, prevê providências preparatórias à implantação da música na rede pública de ensino, no ano de 2011. E é justamente, no ano vindouro, que o ensino da música tornar-se-á obrigatório nas escolas públicas e particulares. Tal lei, de abrangência nacional, alvissarará benefícios incomensuráveis a um “estado de música”, como a Paraíba. O ritmo da implantação dependerá dos recursos humanos disponíveis ao ensino dessa rainha das artes. Que o Curso de Licenciatura em Artes , com habilitação em Música, das Universidades Federais da Paraíba, os Cursos de Pedagogia de escolas superiores como o Unipê planejem maior número de vagas em Música e conquistem aos seus “licenciandos” este novo espaço no campo profissional da educação.