CURIOSIDADES SOBRE D.PEDRO I
Os 18 nomes de D.Pedro:
D.Pedro I devia ter grande dificuldade em lembrar de seu nome completo, pois ele era composto por 18 palavras. O imperador se chamava Pedro de Alcântara Francisco Antônio João Carlos Xavier de Paula Miguel Rafael Joaquim José Gonzaga Pascoal Cipriano Serafim de Bragança e Bourbon. Para o filho não ter o mesmo problema,
D.Pedro II foi batizado com apenas 15, Pedro de Alcântara João Carlos Leopoldo Salvador Bibiano Francisco Xavier de Paula Leocádio Miguel Gabriel Rafael Gonzaga.
A educação de D.Pedro:
Nem D.João VI, nem D.Carlota se preocuparam com a educação do filho. Em 1808, depois de D.Pedro ter-se mudado com os pais para o Brasil, esse desleixo aumentou. Criado solto, Pedro andava sozinho na mata, lutava a socos com outras crianças, beliscava as escravas.
D.Pedro I era amante insaciável:
A partir dos 16 anos, D.Pedro I adquiriu fama de amante insaciável. Os nobres portugueses e ricos brasileiros escondiam as filhas quando o príncipe passava. A primeira da série de incontáveis amantes foi a bailarina francesa Noémi Thierry. A grande paixão de sua vida, porém, foi Domitila de Castro, a quem deu o título de Marquesa. Diziam as más línguas que o Marquês de Barbacena, encarregado de encontrar uma noiva para o Imperador, depois da morte da primeira mulher, enfrentou humilhantes recusas por parte de várias casas reais européias.
Os filhos de D.Pedro I:
D.Pedro teve ao todo 18 filhos. Do primeiro casamento com Carolina Josefa Leopoldina, Arquiduquesa da Áustria, nasceram sete filhos, sendo um deles Pedro II. Da sua união com a Imperatriz Amélia de Beauharnais, duquesa de Leuchtenberg (sua segunda mulher), nasceu apenas Maria Amélia.
Logo após seu primeiro casamento, em 1822, teve início o seu romance com Domitila de Castro Canto e Melo, a quem fez Viscondessa e depois Marquesa de Santos. Com ela teve cinco filhos.
Com a francesa Noémi Thierry teve um menino. Com Maria Benedita Bonfim, irmã da Marquesa de Santos, teve um filho. Outro com a uruguaia María del Carmen García. Com a francesa, Clémence Saisset, mais um. Com a monja portuguesa Ana Augusta, teve outro menino.
D.Leopoldina:
A arquiduquesa Leopoldina Carolina Josefa contraiu matrimonio com D.Pedro, apenas príncipe, no dia 13 de maio de 1817, por procuração, em Viena. Pelas descrições, Leopoldina não era um monumento de beleza, mas era simpática, cabelos louros, olhos azuis, atenciosa, inteligente, cativante. Ela conquistou os brasileiros, que a consideravam uma mãe, como registram os livros. E quanto mais os brasileiros ficaram conhecendo seu Imperador, com todos seus pecados, tanto mais Leopoldina subia no conceito deles.
Quando D.Pedro I fazia sua primeira viagem à Província de São Paulo, dona Leopoldina ficou no comando do País. Foi ela que convocou o Conselho do Estado e decidiu, junto com os ministros, que o Brasil deveria se separar de Portugal. Ela e José Bonifácio enviaram uma mensagem a D.Pedro I, para que ele decretasse a Independência. Essa carta foi entregue as 4 e meia da tarde, horário em que D.Pedro I deu o grito de Independência.
As fofocas da Independência:
Dizem que D.Pedro, ao decretar “Independência ou Morte”, tinha acabado de se encontrar com a amante, a Marquesa de Santos. Por isso, não usava traje oficial, nem era acompanhado de uma grande comitiva.
Que D.Pedro não deu o grito às margens do Riacho do Ipiranga, mas no alto de uma colina, onde havia ido para se livrar de uma diarréia.
Ele não deu o grito em cima de um cavalo, mas em cima de um burro, animal que preferia montar em viagens mais longas.
O quadro "Independência ou Morte", de Pedro Américo, foi pintado só em 1888, em Florença. O artista nem tinha nascido no dia 7 de setembro de 1822.
Fonte: Google