Idade Não Faz Diferença?
Idade Não faz Diferença?
Será mesmo verdade que a idade não faz diferença? A minha primeira dúvida é saber de que idade se está a falar? A idade do espírito ou do corpo?
Se falarmos do espírito a minha resposta é que não. O espírito não tem idade, nem peso, nem rugas, nem falta de asas para se elevar. Depende de cada um, claro. Há quem nasça já velho. Mas o espírito pode ser eternamente criança.
Quanto ao corpo a coisa pia mais fico. Onde é que a idade se manifesta? Na pele ou nos órgãos internos?
Uma pequena peripécia aconteceu com a minha mãe numa aula com crianças de dez anos. Ela tinha na época cinquenta e cinco anos. A aula era de ciências e a páginas tantas a conversa resvalou para a idade da professora. Fizeram-se apostas. Cada um dava o seu palpite. Quando a minha mãe revelou a idade o espanto foi geral.
Os miúdos, talvez comparando a boa aparência da professora com as suas mães e avós, consideraram-na muito bem conservada, o que entretanto a fazia sorrir feliz.
Mas bem lá no fundo da sala o mais silencioso dos alunos de repente lançou, implacável, a derradeira conclusão:
- Pois... por fora não se nota mas por dentro isso deve estar tudo avariado!
Idade Não faz Diferença?
Será mesmo verdade que a idade não faz diferença? A minha primeira dúvida é saber de que idade se está a falar? A idade do espírito ou do corpo?
Se falarmos do espírito a minha resposta é que não. O espírito não tem idade, nem peso, nem rugas, nem falta de asas para se elevar. Depende de cada um, claro. Há quem nasça já velho. Mas o espírito pode ser eternamente criança.
Quanto ao corpo a coisa pia mais fico. Onde é que a idade se manifesta? Na pele ou nos órgãos internos?
Uma pequena peripécia aconteceu com a minha mãe numa aula com crianças de dez anos. Ela tinha na época cinquenta e cinco anos. A aula era de ciências e a páginas tantas a conversa resvalou para a idade da professora. Fizeram-se apostas. Cada um dava o seu palpite. Quando a minha mãe revelou a idade o espanto foi geral.
Os miúdos, talvez comparando a boa aparência da professora com as suas mães e avós, consideraram-na muito bem conservada, o que entretanto a fazia sorrir feliz.
Mas bem lá no fundo da sala o mais silencioso dos alunos de repente lançou, implacável, a derradeira conclusão:
- Pois... por fora não se nota mas por dentro isso deve estar tudo avariado!