Meu segundo dia em Brasilia começou na hora do almoço, como não podia deixar de ser. Encontrei-me com o Mano num restaurante escondido como muitos outros, ao lado da sede do Banco Central. O tal restaurante tem o nome de Severina, e você já pode imaginar o tipo de comida que eles servem...
Fomos até uma mesa no andar de cima do restaurante, onde eu pude ter uma boa vista do centro financeiro de Brasilia, dos prédios sede da Caixa e do Banco do Brasil, além do magnífico Banco Central, que após o almoço nordestino vi de mais perto.
Começamos com uma jarra de água de coco tão saborosa quanto suave, que desceu gelando toda a estrutura do meu corpo, castigado pela seca e calor insuportáveis dessa terra, e eu esperei com ansiedade o prato que estava por vir, que o Mano chamou simplesmente de Completa.
Eu já me perguntava que diabos era a tal Completa quando ela começou a chegar, para o deleite dos meus olhos ansiosos. Chegou arroz branco, macaxeira frita, vinagrete e queijo coalho. Até aí tudo normal, pensava, isso eu também encontro no meu interior de São Paulo. Mas então veio o que de fato completava a Completa.
Uma cumbuca de feijão de corda, paçoca de carne e quase uma manta inteira de carne de sol fatiada. Para dar um gostinho a mais, manteiga de garrafa à vontade.
Foi como se eu tivesse me transportado novamente para as praias maravilhosas de Maceió, comendo carne de sol com minha Luna. Só me fizeram falta cá em Brasilia a praia e principalmente, minha Luna...
Após o almoço, uma sobremesa de banana caramelada com sorvete, que chamaram de Cartola da Severina, não sei bem porque, mas comi quase fazendo caras, tão gostoso que era o doce.
Saímos do restaurante quase sem conseguir andar e fomos ao Banco Central visitar o Museu de Valores, que é isso mesmo, um museu enorme que conta a historia da moeda no Brasil e no mundo.
Deslumbrei-me com as moedas da época do império, datadas de 1590, 1615 etc, as primeiras cédulas emitidas no Brasil, alguma historia sobre a fundação do Banco do Brasil, moedas usadas em todo o mundo entre muitas outras coisas.
Mas o que mais me chamou a atenção foi o que eles chamam de Sala Ouro que, como o nome diz, conta a historia da mineração no país. Estão lá em exposição instrumentos usados nos garimpos do século XVII, dezenas de barras de ouro já fundidas que brilhavam de forma hipnotizante e a maior pepita em exposição no mundo! São nada menos que 60 quilos de ouro ali, quase ao alcance da mão!
Para terminar o passeio, fomos presenteados com uma moeda comemorativa e três mil reais em notas de cem.......trituradas.
Saindo do setor de bancos, demos uma parada na Catedral que, com sua arquitetura incomum e seus anjos voadores é um prato cheio para nossos olhos. Algo que eu não sabia: devido à curvatura das paredes da catedral, se alguém falar alguma coisa em um dos lados, encostado na parede, bem baixinho, o som vai percorrer toda a parede e levar as palavras a quem estiver no outro canto. Em minha semi ignorância, achei aquilo mágico!
Saindo da Catedral, comecei a me sentir intrigado com alguns simbolismos espalhados pela cidade. Notei que o formato da grande Igreja era similar a uma pirâmide, e as estatuas dos quatro evangelistas, que guardam a entrada da Catedral, pioraram ainda mais esse sentimento. Se eram quatro, não seria mais lógico deixar dois de um lado e dois do outro? Mas não, três olham para um lado e somente um olha do outro lado, onde se eleva o Congresso Nacional. Estranho...
Saindo de lá, fomos até um local chamado Ermida Dom Bosco, que é o lugar onde Dom Bosco, lá na Italia em mil oitocentos e tanto, sonhou com a criação da cidade. Fiquei sabendo que aquele local, que também tem o formato de uma pirâmide, foi o primeiro prédio construído em Brasilia, e é exatamente o centro geográfico do Brasil. Estranho de novo, não é?
Para terminar o dia, uma visita à famigerada churrascaria Porcão, na beira do Lago Paranoá. Não fomos pelo maravilhoso rodízio, que custaria os olhos da cara, mas simplesmente petiscos no bar, o que já não foi nada mal, convenhamos.
Esse foi meu segundo dia na Capital Federal, e amanhã planejamos uma visita à Praça dos Tres Poderes para uma busca de mais informações sobre os mistérios dessa cidade bastante estranha. Espero você amanhã!
Fomos até uma mesa no andar de cima do restaurante, onde eu pude ter uma boa vista do centro financeiro de Brasilia, dos prédios sede da Caixa e do Banco do Brasil, além do magnífico Banco Central, que após o almoço nordestino vi de mais perto.
Começamos com uma jarra de água de coco tão saborosa quanto suave, que desceu gelando toda a estrutura do meu corpo, castigado pela seca e calor insuportáveis dessa terra, e eu esperei com ansiedade o prato que estava por vir, que o Mano chamou simplesmente de Completa.
Eu já me perguntava que diabos era a tal Completa quando ela começou a chegar, para o deleite dos meus olhos ansiosos. Chegou arroz branco, macaxeira frita, vinagrete e queijo coalho. Até aí tudo normal, pensava, isso eu também encontro no meu interior de São Paulo. Mas então veio o que de fato completava a Completa.
Uma cumbuca de feijão de corda, paçoca de carne e quase uma manta inteira de carne de sol fatiada. Para dar um gostinho a mais, manteiga de garrafa à vontade.
Foi como se eu tivesse me transportado novamente para as praias maravilhosas de Maceió, comendo carne de sol com minha Luna. Só me fizeram falta cá em Brasilia a praia e principalmente, minha Luna...
Após o almoço, uma sobremesa de banana caramelada com sorvete, que chamaram de Cartola da Severina, não sei bem porque, mas comi quase fazendo caras, tão gostoso que era o doce.
Saímos do restaurante quase sem conseguir andar e fomos ao Banco Central visitar o Museu de Valores, que é isso mesmo, um museu enorme que conta a historia da moeda no Brasil e no mundo.
Deslumbrei-me com as moedas da época do império, datadas de 1590, 1615 etc, as primeiras cédulas emitidas no Brasil, alguma historia sobre a fundação do Banco do Brasil, moedas usadas em todo o mundo entre muitas outras coisas.
Mas o que mais me chamou a atenção foi o que eles chamam de Sala Ouro que, como o nome diz, conta a historia da mineração no país. Estão lá em exposição instrumentos usados nos garimpos do século XVII, dezenas de barras de ouro já fundidas que brilhavam de forma hipnotizante e a maior pepita em exposição no mundo! São nada menos que 60 quilos de ouro ali, quase ao alcance da mão!
Para terminar o passeio, fomos presenteados com uma moeda comemorativa e três mil reais em notas de cem.......trituradas.
Saindo do setor de bancos, demos uma parada na Catedral que, com sua arquitetura incomum e seus anjos voadores é um prato cheio para nossos olhos. Algo que eu não sabia: devido à curvatura das paredes da catedral, se alguém falar alguma coisa em um dos lados, encostado na parede, bem baixinho, o som vai percorrer toda a parede e levar as palavras a quem estiver no outro canto. Em minha semi ignorância, achei aquilo mágico!
Saindo da Catedral, comecei a me sentir intrigado com alguns simbolismos espalhados pela cidade. Notei que o formato da grande Igreja era similar a uma pirâmide, e as estatuas dos quatro evangelistas, que guardam a entrada da Catedral, pioraram ainda mais esse sentimento. Se eram quatro, não seria mais lógico deixar dois de um lado e dois do outro? Mas não, três olham para um lado e somente um olha do outro lado, onde se eleva o Congresso Nacional. Estranho...
Saindo de lá, fomos até um local chamado Ermida Dom Bosco, que é o lugar onde Dom Bosco, lá na Italia em mil oitocentos e tanto, sonhou com a criação da cidade. Fiquei sabendo que aquele local, que também tem o formato de uma pirâmide, foi o primeiro prédio construído em Brasilia, e é exatamente o centro geográfico do Brasil. Estranho de novo, não é?
Para terminar o dia, uma visita à famigerada churrascaria Porcão, na beira do Lago Paranoá. Não fomos pelo maravilhoso rodízio, que custaria os olhos da cara, mas simplesmente petiscos no bar, o que já não foi nada mal, convenhamos.
Esse foi meu segundo dia na Capital Federal, e amanhã planejamos uma visita à Praça dos Tres Poderes para uma busca de mais informações sobre os mistérios dessa cidade bastante estranha. Espero você amanhã!