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TRISTE HISTÓRIA
Era um domigo de verão, ela pedira para seu marido
levá-la até o Carmelo de Santa Terezinha do Menino
Jesus, tinha uma promessa para cumprir. Desde o dia
que tinha ido lá pela primeira vez, se encantara com a
linda Cruz que havia no jardim.
Era na verdade um tipo de marco, uma homenagem à
Santinha das rosas. Então haviam feito a Cruz de forma
a dar espaço no centro dela para um mural.
E ali havia o planeta Terra desenhado, mas não haviam
todos os países, somente a França e o Brasil, Santa Te-
rezinha aparecia distribuindo rosas sobre o Planeta.
Ela achara estranho tal desenho...porque não tinham
desenhado todos os países??? Talvez porque só houvesse
Carmelos nestes dois e não nos outros.
E junto da Santa haviam anjos e junto dela estava escrito
sua famosa frase:
VOLTAREI PARA FAZER AMAR O AMOR.
A mulher ficara encantada com aquela imagem: A cruz com
a figura inserida.
Havia junto àquele lugar um espaço e ela então imaginou
voltar ali para plantar uma muda das suas roseiras, que
eram da Santa Terezinha. Quando tinha ganho a primeira
muda de sua mãe, ela lhe havia dito: Olha, é de Santa Tere-
zinha do Menino Jesus, e ela não sabia nada a respeito da-
quela Santa. Um dia estava caminhando e viu uma nuvem
no céu, e como estava sozinha sem a companhia se sua
vizinha, ficou a refletir...lembrou-se das Escrituras, estava
escrito na Bíblia que Jesus ia voltar numa nuvem... e então
a mulher que caminhava ficou olhando...olhando...acompa
nhando a nuvem com os olhos, e lá em frente, onde há um
espaço maior em que há um grande terreno e existe apenas
um gramado, ela olhou novamente para o Céu e a nuvem
se transformou em uma seta...perfeita, enorme! E a seta
apontava para a região do Carmelo de Santa Terezinha.
Ela ficou olhando...olhando, e então teve que retornar, vol-
tar para sua casa, mas aquela visão não a deixou; pediu pa-
ra ir ao Carmelo; uma amiga a levou, conversaram com uma
das freiras, era uma pessoa idosa, e muito gentil; falava com
as pessoas através de uma grade, a anciã sentada numa sa-
la e as pessoas sentadas na sala que se comunicava pela gra-
de. E ela ainda voltou mais outras vezes, foi à uma missa, con-
versou com uma outra freira, mais jovem; levou seu livro de
presente para elas, viu o lindíssimo presépio que elas fazem.
As Carmelitas são exímias em trabalhos artesanais...
Pediu emprestado e leu o livro que conta a história da San-
ta Terezinha, sua infância, a morte de sua mãe quando era
criança, a vontade de entrar para o Carmelo ainda adoles-
cente, sua vida no convento, a delicadeza em confeccionar
o próprio vestido em veludo branco para fazer os votos.
O grande amor que tinha por Jesus Cristo, a doença que a
levou tão cedo para a morada eterna...
E foi assim que ela resolveu plantar a roseira, não que
houvesse pedido alguma graça, que houvesse recebido algo,
ela apenas tinha prometido a si própria voltar lá e plantar
a roseira, por amor apenas, como se fosse um presente
que daria àquela grande religiosa. Ela tinha muitas roseiras
vindas daquela primeira muda que sua mãe lhe dera.
No início tinha plantado no jardim ao lado da salinha, porque
ali não havia perigo de roubarem rosas, mas depois resolveu
plantar no jardim principal, na frente da casa e deixar que rou-
bassem se quizessem; e assim aconteceu, os roubos de rosas
aconteciam às vezes e ela sorria e era cúmplice daqueles rou-
bos ...de certa forma ficava a imaginar um rapaz levando uma
de suas rosas para a namorada, ou algo assim...Ninguém rou-
ba rosas para levar a quem não ama!
Ela havia ligado no Carmelo, falara com uma encarregada que
toma conta dos contatos que as freiras fazem com o mundo
exterior, pedira a ela para plantar a roseira e a pessoa tinha
dito que era preciso falar com uma das freiras.
Chegou então aquele domingo, a muda já estava pronta,
pegadinha, viçosa...O tempo estava bom, ia chover naque-
le dia. Foram então até o Carmelo, era umas duas horas da
tarde, o marido dela pegou a enxadinha, abriu um espaço
em frente à Cruz e plantou a roseira. A mulher disse à ele
que queria falar com as freiras, ele disse que naquele horá-
rio poderia incomodá-las...Ela não retrucou, então foram
embora.
Passados alguns meses eles voltaram para ver se a roseira
havia pegado... Ela sim havia pegado, mas havia somente
uma parte do caule...o restante havia sido arrancado.
Quem poderia ter feito algo assim com uma linda roseira???
TRISTE HISTÓRIA
Era um domigo de verão, ela pedira para seu marido
levá-la até o Carmelo de Santa Terezinha do Menino
Jesus, tinha uma promessa para cumprir. Desde o dia
que tinha ido lá pela primeira vez, se encantara com a
linda Cruz que havia no jardim.
Era na verdade um tipo de marco, uma homenagem à
Santinha das rosas. Então haviam feito a Cruz de forma
a dar espaço no centro dela para um mural.
E ali havia o planeta Terra desenhado, mas não haviam
todos os países, somente a França e o Brasil, Santa Te-
rezinha aparecia distribuindo rosas sobre o Planeta.
Ela achara estranho tal desenho...porque não tinham
desenhado todos os países??? Talvez porque só houvesse
Carmelos nestes dois e não nos outros.
E junto da Santa haviam anjos e junto dela estava escrito
sua famosa frase:
VOLTAREI PARA FAZER AMAR O AMOR.
A mulher ficara encantada com aquela imagem: A cruz com
a figura inserida.
Havia junto àquele lugar um espaço e ela então imaginou
voltar ali para plantar uma muda das suas roseiras, que
eram da Santa Terezinha. Quando tinha ganho a primeira
muda de sua mãe, ela lhe havia dito: Olha, é de Santa Tere-
zinha do Menino Jesus, e ela não sabia nada a respeito da-
quela Santa. Um dia estava caminhando e viu uma nuvem
no céu, e como estava sozinha sem a companhia se sua
vizinha, ficou a refletir...lembrou-se das Escrituras, estava
escrito na Bíblia que Jesus ia voltar numa nuvem... e então
a mulher que caminhava ficou olhando...olhando...acompa
nhando a nuvem com os olhos, e lá em frente, onde há um
espaço maior em que há um grande terreno e existe apenas
um gramado, ela olhou novamente para o Céu e a nuvem
se transformou em uma seta...perfeita, enorme! E a seta
apontava para a região do Carmelo de Santa Terezinha.
Ela ficou olhando...olhando, e então teve que retornar, vol-
tar para sua casa, mas aquela visão não a deixou; pediu pa-
ra ir ao Carmelo; uma amiga a levou, conversaram com uma
das freiras, era uma pessoa idosa, e muito gentil; falava com
as pessoas através de uma grade, a anciã sentada numa sa-
la e as pessoas sentadas na sala que se comunicava pela gra-
de. E ela ainda voltou mais outras vezes, foi à uma missa, con-
versou com uma outra freira, mais jovem; levou seu livro de
presente para elas, viu o lindíssimo presépio que elas fazem.
As Carmelitas são exímias em trabalhos artesanais...
Pediu emprestado e leu o livro que conta a história da San-
ta Terezinha, sua infância, a morte de sua mãe quando era
criança, a vontade de entrar para o Carmelo ainda adoles-
cente, sua vida no convento, a delicadeza em confeccionar
o próprio vestido em veludo branco para fazer os votos.
O grande amor que tinha por Jesus Cristo, a doença que a
levou tão cedo para a morada eterna...
E foi assim que ela resolveu plantar a roseira, não que
houvesse pedido alguma graça, que houvesse recebido algo,
ela apenas tinha prometido a si própria voltar lá e plantar
a roseira, por amor apenas, como se fosse um presente
que daria àquela grande religiosa. Ela tinha muitas roseiras
vindas daquela primeira muda que sua mãe lhe dera.
No início tinha plantado no jardim ao lado da salinha, porque
ali não havia perigo de roubarem rosas, mas depois resolveu
plantar no jardim principal, na frente da casa e deixar que rou-
bassem se quizessem; e assim aconteceu, os roubos de rosas
aconteciam às vezes e ela sorria e era cúmplice daqueles rou-
bos ...de certa forma ficava a imaginar um rapaz levando uma
de suas rosas para a namorada, ou algo assim...Ninguém rou-
ba rosas para levar a quem não ama!
Ela havia ligado no Carmelo, falara com uma encarregada que
toma conta dos contatos que as freiras fazem com o mundo
exterior, pedira a ela para plantar a roseira e a pessoa tinha
dito que era preciso falar com uma das freiras.
Chegou então aquele domingo, a muda já estava pronta,
pegadinha, viçosa...O tempo estava bom, ia chover naque-
le dia. Foram então até o Carmelo, era umas duas horas da
tarde, o marido dela pegou a enxadinha, abriu um espaço
em frente à Cruz e plantou a roseira. A mulher disse à ele
que queria falar com as freiras, ele disse que naquele horá-
rio poderia incomodá-las...Ela não retrucou, então foram
embora.
Passados alguns meses eles voltaram para ver se a roseira
havia pegado... Ela sim havia pegado, mas havia somente
uma parte do caule...o restante havia sido arrancado.
Quem poderia ter feito algo assim com uma linda roseira???