O olhar de uma menina
Eu nunca tinha parado para perceber quanto é magnífico o movimento de todas as “coisas” do mundo.
Quando olhei o vento batendo de leve nos galhos, tantas idéias vieram à tona. Momentos vividos, alegrias, tristezas.
O barulho da água descendo pelo rio; a TV ligada apenas para “distrair” o ambiente; os passarinhos cantando; os carros passando na pista; o coração de uma menina. Com tudo isso vem a ânsia de querer ter um certo alguém do lado.
Não sei quem sou, muito menos o que vim fazer aqui. Nem sei às vezes o que quero. Porque... é um sentimento transitório. Uma hora penso que sim:“Como quero.” , outra :“Como quero(não), mas não posso ter.” Estranho, não?
É como se tudo se renovasse com o tempo. Acho até que isso é verdade. O tempo cura tudo.
Ao olhar para a grande árvore(e seus diferentes galhos), me questiono: será que daqui há dez anos estará a mesma? Será que as forças naturais “a expulsarão” dali? Se eu fosse até lá, subisse nela , para lá em cima experimentar uma nova sensação, passaria a ver o mundo de outra forma?
Falando em mundo, lembro de uma palavra que está intimamente ligada a ele: pessoas. Ah, pessoas! Iguais / diferentes ; “normais” / estranhas ; sonhadoras / “pés no chão” / ; carinhosas / frias ; pensantes / “precoces” ; individualistas / compartilhadoras ; “grandes” / “pequenas” ; meninas / meninos ; mulheres / homens ; loiros (as) / morenos (as) ; brancos / negros.
Estou cercada. Sim. Pessoas. Os seres mais evoluídos, mas, às vezes os menos.
Tem gente que diz que odeia gente. Interessante esse pensamento. Como você pode odiar quem te deu a luz? Como pode odiar um carinho? Um beijo? Um abraço? Um aperto de mão? Ou, simplesmente um “Oi”?
Nossa, tudo bem que todos nós somos passíveis de erro. Mas.
Vejo cada vez mais seres humanos dependentes de outros. E sinceramente não vejo isso de uma forma negativa.
Senão, aonde vai parar o amor?