A GUERRA DE GAZA
A GUERRA DE GAZA
A guerra assimétrica de gaza causa uma instabilidade no Oriente Médio. A palavra Israel deriva do antropólogo Israel, do patriarca dos judeus, refere-se à designação coletiva dos israelitas; hebreu. Quando se fala em Israel faz-se uma ligação com o nome gaza. Gaza representa uma pequena moeda persa, de cobre, há quem faça ligação com a palavra gaze. Até meados da década de 70 do século xx, havia um razoável consenso na história de Israel. À amarga experiência da população palestina com a virulência da ocupação israelense e assassinatos seletivos de seus líderes foram revelando a inutilidade dos acordos sucessivos da OLP (Organização da Libertação da Palestina), assim como a ineficácia da resistência passiva ou da política de conciliação da ANP (Autoridade nacional da Palestina). Entre outras coisas, o consenso dizia que a Bíblia Hebraica era guia confiável para a reconstrução da história do antigo Israel. É sabido que dos patriarcas a Esdras, tudo era histórico.
Até nos deixa com uma pulga atrás da orelha quando certas aposições bíblicas não são consideradas como real, visto que se algum dado arqueológico não combinava com o texto bíblico, arranjava-se uma interpretação diferente que o acomodasse ao testemunho dos textos, como no caso das inexistentes muralhas de Jericó pelo grupo de Josué. Como se vê os entreveros são antiquíssimos e existe uma luta constante por posses de terras. Israel além de realizar bloqueio ilegal de alimentos, Israel cometeu crimes contra a humanidade em gaza. Durante os ataques, foram feitas denúncias de bombardeios às escolas, residências e cemitérios. Os ataques de Israel contra os palestinos tem sido constantes. De qual lado está a razão? Deixamos com os estudiosos a respostas. O Conselho de Direitos Humanos das Nações Unidas decidiu dar mais tempo a Israel e à Autoridade Palestina (ANP) para que encerrem suas respectivas investigações internas sobre a ofensiva contra Gaza no fim de 2008 e início de 2009, mas pediu agilidade de ambas as partes. Não se consegue a paz na marra, mas através de conciliações sadias e objetivas, principalmente as políticas.
Depoimentos afirmam terem sido utilizadas armas proibidas em leis internacionais de guerra, como o napalm (gasolina gelatinizada e espessada por sais do ácido naftênico e palmítico, empregada em bombas incendiárias e lança-chamas). Seria a Gaza uma espécie de apartheid? Em Gaza funciona um verdadeiro apartheid, sob-bloqueio econômico de Israel. O Estado mais poderoso da região. A resolução foi aprovada por maioria e prolonga o mandato de um comitê criado pelo Conselho para verificar a aplicação das conclusões do chamado relatório Goldstone, que determinou que na ofensiva, na qual morreram 1,4 mil palestinos e três israelenses, ambas as partes cometeram crimes de guerra e possíveis crimes contra a humanidade. Um total de 27 membros do Conselho votaram a favor, entre eles os islâmicos e os não alinhados, enquanto os Estados Unidos votaram contra e os membros da União Europeia se abstiveram. A votação repetiu o mesmo esquema registrado minutos antes em outra votação sobre o relatório que acusa Israel de ter cometido graves crimes e assassinatos premeditados em seu assalto a uma frota humanitária que se dirigia a Gaza em maio passado, em que os EUA também se opuseram e os europeus se abstiveram. (Fonte: site Terra). Israel, que não é membro do Conselho de Direitos Humanos, formado por 57 países, havia pedido na atual sessão o fim das investigações sobre a sangrenta ofensiva contra Gaza. O Estado israelense foi acusado pelo comitê de analistas que acompanha o relatório Goldstone de "não cooperar" com as investigações sobre os possíveis crimes de guerra cometidos pelo Governo local e pelo movimento islâmico Hamas durante os 23 dias de ofensiva.
A resolução adotada hoje condena novamente a falta de cooperação de Israel, como potência ocupante, e pede a ambas as partes que concluam suas investigações. A Palestina é o nome do território situado entre o Mediterrâneo a oeste, o rio Jordão e o Mar Morto a este, a chamada Escada de Tiro a norte (Ras en-Naqura/Roch ha-Niqra, fronteira com o Líbano) e o Wadi El-Ariche a sul (fronteira com o Sinai, tradicionalmente egípcio). Com 27.000 Km2, a Palestina é formada, de um modo geral, por uma planície costeira, uma faixa de colinas e uma cadeia de baixas montanhas cuja vertente oriental é mais ou menos desértica. A Palestina foi habitada desde os tempos pré-históricos mais remotos. A sua história esteve geralmente ligada à história da Fenícia, da Síria e da Transjordânia, limítrofes. Talvez por causa da sua situação geográfica – faz parte do corredor entre a África e a Ásia e ao mesmo tempo fica às portas da Europa – a Palestina nunca foi sede de um poder que se estendesse para além das suas fronteiras. Pelo contrário, esteve quase sempre submetida a poderes estrangeiros, sediados na África, na Ásia ou na Europa. Em regra geral, foi só sob as potências estrangeiras que ela teve alguma unidade política.
Seria como afirmam muitos uma guerra santa a que acontece, entre Israel e Palestina? O que é sagrado não se profana e não se mata em nome de Deus. Os dois países estão querendo medir forças e testarem seus potenciais bélicos e a população sofre com os desmandos dos dois governos. São água e óleo não consegue se juntar. “O trato com as chagas da ignorância, na esfera da humanidade, quais sejam a incompreensão e a vingança, a crueldade e a rebeldia, anotemos a conduta da Misericórdia Divina, no quadro das doenças, do egoísmo e do poder terrestres”. Briga de gato e rato tem sempre um vencedor, mas as consequências serão cruéis. A ONU (Organização das Nações Unidas) parece impotente para solucionar e resolver o problema. Fatos notórios acontecem no teatro de operações (Gaza) que boa parte jornalística está deixando escapar. Surgem no meio de destruições e mortes várias indagações: por que, o Hizbolá não está atacando Israel do Líbano? A indignação de parte a parte é importante e preocupante. Por que o presidente iraniano Mahmoud Ahmadinejad, que por muito menos já ameaçou Israel das piores formas, anda tão ameno em seus discursos das últimas semanas? (Diz que o Hamas está ficando mais forte e não passa disso.) Precisamos compreender o Hamas: de onde vem, e o que é hoje. Como os senhores leitores podem notar estamos conotando vários aspectos entre os dois países, mas procurando dentro do nosso conhecimento levar os confrontos que acontecem entre as duas nações asiáticas. A Primeira Guerra Mundial teve consequências decisivas para a Palestina. As potências aliadas não esperaram pelo fim da guerra para preparar o desmantelamento e a liquidação do império turco, aliado da Alemanha. Procurando aproveitar-se do nacionalismo árabe, a Grã-Bretanha prometeu ao cherife Hussein de Meca o seu apoio para a criação de um estado árabe independente tendo por fronteira ocidental o mar Vermelho e o Mediterrâneo, em troca da revolta árabe contra a Turquia. De fato, a Palestina, que faz parte do território do anunciado estado árabe, era cobiçada ao mesmo tempo pela Grã-Bretanha e pela França, mas as duas potências admitiram o princípio da sua internacionalização nos acordos secretos de Sykes-Picot de 16 de Maio de 1916.
São muitos fatos históricos para conotações, mas não vamos fazer prolixidade e procuraremos encerrar com os seguintes fatos. O Hamas, no entanto, não representa todos os palestinos. A se contar as pesquisas eleitorais de dezembro, em 2009 - 46% dos eleitores em Gaza planejavam votar no Fatah e apenas 32% no Hamas. Levando-se em conta também os eleitores na Cisjordânia, a outra parte da futura Palestina, a derrota eleitoral do Hamas seria de acachapantes 42 a 28%. O poder e a força aliados à política vão se tornar o ópio de duas nações. Sempre afirmo em meus artigos de que a pesquisa é essencial para um bom trabalho. E não seria neste artigo que ela seria dispensada. Pegando um gancho, no bom sentido no site http://pedrodoria.com.br/2009/01/08/uma-historia-do-hamas/ vamos encontrar muitos fatos importantes e que o público leitor ainda desconhece ou não tomou o devido conhecimento. O governo do Hamas determinou prisão domiciliar a dezenas de membros do FATAH por medo que se aproveitassem da Operação desenvolvida pelo Exército de Israel e tentassem reconquistar o poder.
A ação foi desencadeada após noticiar-se que líderes do Fatah na Cisjordânia teriam orientado a seus seguidores que tomassem o poder quando e se a operação militar de Israel resultasse no declínio do poder do Hamas. Membros do Fatah em Ramallah informaram ao JERUSALEM POST que militantes do Hamas passaram a atacar membros do Fatah a partir do início da operação, sábado passado. Afirmaram que um total de 75 ativistas - foram baleados nas pernas enquanto outros tiveram as mãos quebradas. Wisam Abu Jalhoum, ativista do Fatah no campo de refugiados de Jabalya, foi baleado nas pernas por milicianos do por supostamente ter expressado satisfação pelos ataques aéreos israelenses sobre alvos do Hamas. "Hamas está muito nervoso, pois sente que seu fim está próximo", afirmou um veterano membro do Fatah. "Eles deram início a uma brutal campanha contra os membros do Fatah na Faixa de Gaza", complementou. Enquanto isso, fontes ligadas ao Hamas disseram que o movimento executou 35 pessoas durante o final de semana, suspeitas de colaborarem com Israel, e que se encontravam detidas em instalações de segurança dessa organização.
As fontes disseram que chefes do Hamas adotaram a decisão de assassinar os suspeitos de colaboração por medo que os mesmos fossem resgatados por Israel durante as ações terrestres. Afirmam que pelo menos metade dos executados foi morto por parentes de milicianos eliminados nos ataques de Israel, por conta de informações repassadas pelos "colaboradores”. (Mídia Independente Org). My God é uma carnificina sem fim. Até onde irão estes dois países nesta violência sem fim e que já assusta a humanidade inteira. Matar por matar ou por vingança, eis a questão. Os americanos mais comedidos estão na espreita de camarote. Só Deus sabe até onde irá esta discordância entre Israel e Palestina, enquanto isto não se resolve a faixa de Gaza torna-se o ambiente mais cruel do mundo. Os senhores poderão vislumbrar mais detalhes no site: http://www.alfredo-braga.pro.br/discussoes/palestina.html/.
Devemos ter em conta que a violência vem tomando conta do mundo, como a corrupção vem destruindo a política séria dos países em desenvolvimento. Agora vamos pedir que os homens sejam mais sensatos e que observem aquilo que o mestre Jesus nos ensinou. “Amar a Deus sobre todas as coisas e ao próximo como a te mesmo”. Juízo senhores. Pense nisso!
ANTONIO PAIVA RODRIGUES- MEMBRO DA ACI- DA ALOMERCE- DA AOUVIRCE- DA UBT E DA AVSPE