Não contavam com a minha astúcia!

Foi pensando numa situação bastante inusiatada numa cidadezinha do interior que passei a meditar nessas coisas que acontecem na cidade grande.

Juvenal Artenio um próspero proprietário de terras, no interior de Brasilândia, foi chamado as pressas para resolver um caso difícil naquelas bandas.

Como ele não era desses sujeitos de deixar de resolver suas pendengas procurou se inteirar dos acontecimentos noticiosos da imprensa local.

O serviço de alto-falante daquela cidadezinha tocava uma musiquinha bem costumeira e nos intervalos fazia a propaganda que elegeria o candidato a Prefeito da cidade.

Já era uma festa só, porque o candidato de maior expressão ali praticamente servia aos interesses dos grandes fazendeiros e cooperativados, o que dificultava em muito qualquer ação mais pretensiosa dos outros candidatos.

O serviço de alto-falante tinha regras bem estabelecidas o que impedia que outros usassem o alto-falante por maior tempo uma vez que tudo ali estava a serviço do interesse particular.

Ficou a pensar depois que constatou que tudo já estava bem definido ou parecendo bem definido.

Diziam que um tal candidato já estava eleito no primeiro turno e que não seria fácil derruba-lo uma vez que ele contava com o apoio do maior fazendeiro da região e como os empregados de sua fazenda votava em quem ele mandasse, entendeu que alguma coisa precisava ser feita.

Conversando com um e com outro chegou a um tal Louvadeus que era um sujeito muito interessante e tinha esse apelido, primeiro pela sua compleição física e dotes adquiridos por todo sofimento imposto pela vida difícil que a região lhe impusera. Segundo porque era de uma admirável resistência.Terceiro porque tinha uma facilidade enorme para se explicar.

Bem daí montou seu esquema para começar o trabalho e levou esse tal Louvadeus a se convercer que era possível fazer alguma mudança alí.

Ninguém acreditava, mas algo o dizia que seria possível e começou o trabalho.

Partiu do suposto que se um candidato sabe se explicar, de certo vai explicar melhor porque o eleitor deve votar nele e não nos outros e isso foi acontecendo.

Simples, não quisemos enganar ninguém, falamos o que precisava ser dito e foi assim que um grande número de pessoas que também entende o que ouve, não exitou em votar no candidato que sabe o que quer.

Bem disse ele: _ posso dizer que ainda não conseguimos o que precisamos, mas fizemos o povo da cidade pensar. Assim quem sabe ? Não contavam com a minha astúcia!.