TERRA A VISTA!!!
Eu amo tudo o que foi
Tudo o que já não é
A dor que já não me dói
A antiga e errônea fé
O ontem que a dor deixou
O que deixou alegria
Só porque foi, e voou
E hoje é já outro dia.
Fernando Pessoa
Se navegar é preciso e se as águas se mostram tranquilas, o que tenho à afazer é tocar o barco pra frente. E que o horizonte não seja o limite
Ai eu me repito, para ultrapassar o horizonte sigo eu; com o vento soprando a favor, do cais me distancio , desprendendo-me das amarras navegando nesse mar sem fim; não deixo rastro, apenas um risco na água que logo se desfaz. O que me dá tranqüilidade é que não me aventuro numa viagem de circunavegação, mas a certeza de não mais voltar ao ponto de partida.
Cais vazio... não existe ninguém pra dizer adeus, nem saudade pra sentir, nem lágrimas pra cair, nem dor pra doer. Tudo senti , tudo dominei, de tudo me libertei.
Singrando os mares me imagino atravessando o “Bojador’ e já grita dentro de mim: terra a vista!!!
Eu amo tudo o que foi
Tudo o que já não é
A dor que já não me dói
A antiga e errônea fé
O ontem que a dor deixou
O que deixou alegria
Só porque foi, e voou
E hoje é já outro dia.
Fernando Pessoa
Se navegar é preciso e se as águas se mostram tranquilas, o que tenho à afazer é tocar o barco pra frente. E que o horizonte não seja o limite
Ai eu me repito, para ultrapassar o horizonte sigo eu; com o vento soprando a favor, do cais me distancio , desprendendo-me das amarras navegando nesse mar sem fim; não deixo rastro, apenas um risco na água que logo se desfaz. O que me dá tranqüilidade é que não me aventuro numa viagem de circunavegação, mas a certeza de não mais voltar ao ponto de partida.
Cais vazio... não existe ninguém pra dizer adeus, nem saudade pra sentir, nem lágrimas pra cair, nem dor pra doer. Tudo senti , tudo dominei, de tudo me libertei.
Singrando os mares me imagino atravessando o “Bojador’ e já grita dentro de mim: terra a vista!!!