SANTINHOS NO CHÃO

Que alegria, tanta criança pela rua,

Jogando santinho ás alturas;

Santinhos voando pelo céu,

Caindo no chão, tapando os boeiros,

Sujando as estradas, os becos;

Daí, fico pensando nessa gente sorrindo,

Enquanto a cidade vai se enfeiando e perigando,

Boeiro e lixo crescem em enchente,

Enchente acaba em morte

E a morte adora gente pobre!

Candidatos cruéis,

Vampiros da ignorância do povo humilde,

Abusam e pagam essa gente

Para distribuir santinho,

Que acabam no chão,

Puro lixo!

Triste ver todos esses "santinhos" no chão,

Vou rezar aos Deuses que acabam com esse sacrilégio

E mandem esses infiéis candidatos,

Direto para o inferno

Do esquecimento político.