Meu sagrado voto em BRANCO.
 
Antes que alguém venha depois me perguntar sobre o voto em branco, direi algumas palavras sobre.
Falar sobre o descrédito dos políticos, sobre a corrupção, sobre as roubalheiras, não é necessário eu acho, e estes itens por si só cada um já justificaria o meu voto em branco, ou não, depende se a pessoa gosta de apanhar. O que não é meu caso.
Durante anos eu acompanho eleições e em poucas vezes eu fui aos locais de votação para depositar o meu pseudo-sagrado voto, mas tenho olhos para ver e ouvidos para ouvir e lamentar tanta besteira dita durante a propaganda, nos levando a pensar se há alguém que votaria em tais elementos, porque chega a ser ridículo se pretender que alguém com predicados a nível zero, sejam representantes de alguém, que alguém de tais níveis seja muitas vezes o guardião de impostos arrecadados, seja aquele que vai redigir um projeto que mais tarde vai virar lei.
Sou socialista da antiga, tenho princípios em minha índole que nestas eleições não vi nem entre esquerdistas, gente com capacidade para merecer meu voto.
Mas o que me levou a escrever este artigo foi à lembrança do que disse de Gaulle, general Frances, que certa vez afirmou: Não é o Brasil um país sério.
Certamente ele referia-se a política brasileira, pois o povo é um joguete nas mãos de políticos, não poderia ser este alvo de tal afirmação.
Já vi políticos como Janio Quadros, um palhaço vestido de governador e depois presidente que abandonou o cargo, segundo dizem pelo vício do álcool, Juruna, um índio xavante, que não por ser índio, mas por não ter as mínimas diretrizes para legislar para brancos no congresso nacional.
Um cantor de MPB, Agnaldo Timóteo, um brincalhão que o brincalhão povo carioca elegeu, atores, e muitos outros sem as mínimas condições de nortear o que alguns dizem com orgulho ser uma nascente democracia.
Hoje se por um lado temos em iminente condições de vencer a eleição uma guerrilheira para presidente, para o legislativo, temos aberrações como Romário, ex jogador de futebol, Marcelinho carioca, também jogador e a mais ridícula de todas, o palhaço tiririca, e pasmem, todos praticamente eleitos.
Parece-me que o circo já está armado é só começar o espetáculo, com bombas e gás lacrimogêneo.
Com todo o respeito que merecem os intelectuais desta nação, mas quem elege este tipo de cidadão para comandar suas vidas, poderiam colocar no mínimo um nariz vermelho para se igualar ao seus defensores.
Como achar que o Brasil poderia creditar força a sua jovem democracia, se o seu povo não merece nem o projeto de uma?
Deveria haver regras mais duras para que alguém pudesse se candidatar, a começar por um Tribunal Federal sério e consciente que julgasse a vida pregressa de todo o candidato, e que tivesse um grau de escolaridade condizente com o cargo que vai exercer, a meu ver no mínimo uma pós graduação.
Não creio que passe pela cabeça de uma terrorista que comeu capim no meio do mato, combatendo forças legais e que agora chega ao poder, outra coisa que não seja, debruçar-se sobre a cartilha de Hugo Chaves e Fidel Castro para desenvolver o seu idealismo que creiam , não estará longe do que os seus padrinhos fizeram em seus países.
Tomara que amanhã estes que foram e depositaram suas esperanças nas urnas, pasmados não indaguem e si mesmos:
Porque eu escolhi estes mesmo?
Cada um vê as coisas de uma maneira, acredito na minha humilde avaliação que a Senhora Dilma Roussef, não terminará seu governo.
Talvez amanhã alguém ainda lembre-se destas palavras, mas palavras não são profecias, então...
O meu voto foi e sempre será em branco, enquanto não houverem pessoas com mérito moral e intelectual para assumir a responsabilidade de conduzir por caminhos decentes esta procuração em branco dada por qualquer um de nós ao votar.
 
Malgaxe
Malgaxe
Enviado por Malgaxe em 03/10/2010
Reeditado em 03/10/2010
Código do texto: T2535912
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