Amazonia em agonia
AMAZÔNIA EM AGONIA
Floresta com 3.851.000 km² na parte brasileira e bem equilibrada, sob o ponto de vista ecológico. É uma floresta clímax. Consome o que produz. Contribui com o controle climático de vasta região norte e nordeste e de quase todo o mundo.
O desmatamento, hoje, denunciado pelos órgãos ambientais assinala que desmata-se 20 hectares por minuto, 30 mil por dia e 8 milhões por ano. A área desmatada equivale a 8 estados do Espírito Santo (hoje).
A floresta vista de cima, parece uma planície, mas não é. Sua topografia é irregular, o solo é muito pobre. O que mantém a nutrição da cobertura vegetal são os materiais orgânicos (folhas, galhos, frutos, fezes, urina) oriundos de vegetais e animais. Quando chove, a chuva lava as folhas impregnadas desses resíduos, os quais precipitam fertilizando temporariamente o solo. Todo CO2 produzido é fotossintetizado e assim os ciclo biogeoquímico continua.
A devastação da floresta só traz prejuízos a esse bioma. Quando se faz a supressão de uma área, o solo fica exposto às erosões. O material orgânico se decompõe em seis semanas e se incorpora rapidamente, tornando-o pobre, devido a lixiviação
Se a área desmatada continua sendo limpa, a desertificação pode começar mais cedo.
Os governos Federal, Estadual e Municipal deveriam estar mais atentos pelo que vem acontecendo ao meio ambiente, como prioridade máxima, considerando o contexto dos últimos relatórios dos cientistas ambientais sobre o aquecimento global e suas conseqüências já presentes.
A atenção que o poder público dá à questão ambiental é tímida e vergonhosa. Os órgãos ambientais em todos os níveis de governo estão sucateados. Na escala de prioridades, orçamentos e decisões estão em 10° lugar.
Agora, pergunto, o que é mais importante nesse momento, considerando o que tem por aí?
- Será o PIB?
- Será a exportação da soja?
- Será o biodiesel?
- Será o etanol?
- Será o superávit comercial ou
- Será o crescimento de 7%?
Sem a preservação ambiental, nada disso tem importância, porque a sobrevivência da humanidade dependerá do que acontecer daqui por diante com os fatores que nos mantém vivos.
AMAZÔNIA EM AGONIA
Floresta com 3.851.000 km² na parte brasileira e bem equilibrada, sob o ponto de vista ecológico. É uma floresta clímax. Consome o que produz. Contribui com o controle climático de vasta região norte e nordeste e de quase todo o mundo.
O desmatamento, hoje, denunciado pelos órgãos ambientais assinala que desmata-se 20 hectares por minuto, 30 mil por dia e 8 milhões por ano. A área desmatada equivale a 8 estados do Espírito Santo (hoje).
A floresta vista de cima, parece uma planície, mas não é. Sua topografia é irregular, o solo é muito pobre. O que mantém a nutrição da cobertura vegetal são os materiais orgânicos (folhas, galhos, frutos, fezes, urina) oriundos de vegetais e animais. Quando chove, a chuva lava as folhas impregnadas desses resíduos, os quais precipitam fertilizando temporariamente o solo. Todo CO2 produzido é fotossintetizado e assim os ciclo biogeoquímico continua.
A devastação da floresta só traz prejuízos a esse bioma. Quando se faz a supressão de uma área, o solo fica exposto às erosões. O material orgânico se decompõe em seis semanas e se incorpora rapidamente, tornando-o pobre, devido a lixiviação
Se a área desmatada continua sendo limpa, a desertificação pode começar mais cedo.
Os governos Federal, Estadual e Municipal deveriam estar mais atentos pelo que vem acontecendo ao meio ambiente, como prioridade máxima, considerando o contexto dos últimos relatórios dos cientistas ambientais sobre o aquecimento global e suas conseqüências já presentes.
A atenção que o poder público dá à questão ambiental é tímida e vergonhosa. Os órgãos ambientais em todos os níveis de governo estão sucateados. Na escala de prioridades, orçamentos e decisões estão em 10° lugar.
Agora, pergunto, o que é mais importante nesse momento, considerando o que tem por aí?
- Será o PIB?
- Será a exportação da soja?
- Será o biodiesel?
- Será o etanol?
- Será o superávit comercial ou
- Será o crescimento de 7%?
Sem a preservação ambiental, nada disso tem importância, porque a sobrevivência da humanidade dependerá do que acontecer daqui por diante com os fatores que nos mantém vivos.