O GRANDE ARQUITETO
GRANDE ARQUITETO
Alguns grupos com pensamentos filosóficos costumam tratar a Força Suprema que nos colocou neste mundo de O Grande Arquiteto do Universo. Bem, considerando toda complexidade da existência animal, vegetal e mineral, diria que essa força que chamamos de Deus ou Alá ou outro nome, não importa, é mais do que se pode pensar: poderíamos dizer que Ele é químico, engenheiro, biólogo ou geofísico e outros títulos mais.
À criação do Universo, segundo a concepção Bíblica, levou sete dias, sendo que o grande profissional precisou descansar no último, afinal, ninguém é de ferro.
Assim, a construção da Natureza foi semelhante a uma montagem de uma hiper-mega-máquina (a biosfera), cujas engrenagens, em trabalho sincronizado, faria o sistema funcionar em ritmo perfeito (equilibrado). Por menor que fosse uma das engrenagens dessa máquina, sua falta ou defeito, desencadearia uma pane no seu funcionamento.
O Criador, o Grande Arquiteto, terminou sua obra e entregou-a no sexto dia à humanidade e disse bem claro: Faça bom uso dela, e terás tudo que for preciso. Mas a humanidade não seguiu as orientações do Criador. As engrenagens básicas que davam sustentação à gigantesca construção denominadas ciclos biogeoquímicos (ciclo da água, do oxigênio, do carbono, da matéria orgânica, do enxofre, do fósforo e hidrogênio), foram esquecidas. Assim, a falta de manutenção de cada peça, desencadeou o seu mau funcionamento, causando grandes prejuízos para a vida neste planeta que chamamos de Terra.
O mau uso dos produtos fósseis (carvão, petróleo e outros), combustíveis descontrolou o ciclo do carbono, que por sua vez aumentou o efeito estufa. O desmatamento contínuo e irresponsável, está levando o ciclo da água a um descontrole total no que toca o volume da precipitação, sua freqüência e distribuição no Planeta. As 4 estações do ano não acontecem mais nas épocas predeterminadas mundiais como antes. O efeito El Nino, provoca grandes catástrofes.
A poluição ambiental, promovida pelos resíduos que vêm das indústrias ou das residências, esta levando a todos os recursos hídricos, poluentes de toda natureza em todas as partes do mundo. A humanidade deveria estar consciente de que, de toda água do universo, apenas 1% é água doce que são representadas pelos rios, lagos e geleiras. Rios, lagos e geleiras estão sendo destruídos pela ação do homem de uma forma direta ou indireta. Segundo a Lei da Conservação da Matéria de Lavoisier diz “Na natureza nada se perde, nada se cria, tudo se transforma” isto, se falarmos na matéria “água” podemos constatar, que o volume da água na biosfera é constante, não muda. Então, onde está toda esta água? A água do Universo está distribuída nos mares, nos lagos salgados, nas geleiras, nos pântanos, nos rios, nos tecidos humanos, nos vegetais e no ar.
Esta água que mantém a vida na terra, nem sempre está disponível, isto porque vários fatores interferem no que chamamos ciclo da água. Então, o desmatamento, as queimadas nas encostas impedem a formação de novos lençóis freáticos que por sua vez diminui o fluxo das minas, que impede a formação de riachos e rios. Da mesma forma, sem vegetação, não haverá evapotranspiração que formariam nuvens que faria chover mediante outros fatores como nucleação.Quando chove, qual o destino das águas que precipitam?Uma parte evapora, outra infiltra no solo, outra escorre formando as enxurradas. Esta última, não havendo proteção da superfície destrói tudo que encontra pela frente, causando desastres, assoreando rios, lagos. Com essa atitude, o homem, implacável destruidor da natureza, acaba tendo como resultado de sua ação, a uma resposta dolorosa. Alguém disse muito sabiamente “Deus perdoa sempre, o homem às vezes, a Natureza nunca”, “Natureza é a expressão Divina”. Tudo é perfeito, tudo muito equilibrado, não tentem emperrar uma só engrenagem de sua máquina. As conseqüências serão desastrosas. Lembrando da música do Guilherme Arantes “Terra Planeta Água”... leva-nos a questionar: Até quando?
Nota do autor. – Esta crônica foi publicada no Jornal Meio Ambiente de Minas Gerais- maio de 2005-Nº14-pg 15.
GRANDE ARQUITETO
Alguns grupos com pensamentos filosóficos costumam tratar a Força Suprema que nos colocou neste mundo de O Grande Arquiteto do Universo. Bem, considerando toda complexidade da existência animal, vegetal e mineral, diria que essa força que chamamos de Deus ou Alá ou outro nome, não importa, é mais do que se pode pensar: poderíamos dizer que Ele é químico, engenheiro, biólogo ou geofísico e outros títulos mais.
À criação do Universo, segundo a concepção Bíblica, levou sete dias, sendo que o grande profissional precisou descansar no último, afinal, ninguém é de ferro.
Assim, a construção da Natureza foi semelhante a uma montagem de uma hiper-mega-máquina (a biosfera), cujas engrenagens, em trabalho sincronizado, faria o sistema funcionar em ritmo perfeito (equilibrado). Por menor que fosse uma das engrenagens dessa máquina, sua falta ou defeito, desencadearia uma pane no seu funcionamento.
O Criador, o Grande Arquiteto, terminou sua obra e entregou-a no sexto dia à humanidade e disse bem claro: Faça bom uso dela, e terás tudo que for preciso. Mas a humanidade não seguiu as orientações do Criador. As engrenagens básicas que davam sustentação à gigantesca construção denominadas ciclos biogeoquímicos (ciclo da água, do oxigênio, do carbono, da matéria orgânica, do enxofre, do fósforo e hidrogênio), foram esquecidas. Assim, a falta de manutenção de cada peça, desencadeou o seu mau funcionamento, causando grandes prejuízos para a vida neste planeta que chamamos de Terra.
O mau uso dos produtos fósseis (carvão, petróleo e outros), combustíveis descontrolou o ciclo do carbono, que por sua vez aumentou o efeito estufa. O desmatamento contínuo e irresponsável, está levando o ciclo da água a um descontrole total no que toca o volume da precipitação, sua freqüência e distribuição no Planeta. As 4 estações do ano não acontecem mais nas épocas predeterminadas mundiais como antes. O efeito El Nino, provoca grandes catástrofes.
A poluição ambiental, promovida pelos resíduos que vêm das indústrias ou das residências, esta levando a todos os recursos hídricos, poluentes de toda natureza em todas as partes do mundo. A humanidade deveria estar consciente de que, de toda água do universo, apenas 1% é água doce que são representadas pelos rios, lagos e geleiras. Rios, lagos e geleiras estão sendo destruídos pela ação do homem de uma forma direta ou indireta. Segundo a Lei da Conservação da Matéria de Lavoisier diz “Na natureza nada se perde, nada se cria, tudo se transforma” isto, se falarmos na matéria “água” podemos constatar, que o volume da água na biosfera é constante, não muda. Então, onde está toda esta água? A água do Universo está distribuída nos mares, nos lagos salgados, nas geleiras, nos pântanos, nos rios, nos tecidos humanos, nos vegetais e no ar.
Esta água que mantém a vida na terra, nem sempre está disponível, isto porque vários fatores interferem no que chamamos ciclo da água. Então, o desmatamento, as queimadas nas encostas impedem a formação de novos lençóis freáticos que por sua vez diminui o fluxo das minas, que impede a formação de riachos e rios. Da mesma forma, sem vegetação, não haverá evapotranspiração que formariam nuvens que faria chover mediante outros fatores como nucleação.Quando chove, qual o destino das águas que precipitam?Uma parte evapora, outra infiltra no solo, outra escorre formando as enxurradas. Esta última, não havendo proteção da superfície destrói tudo que encontra pela frente, causando desastres, assoreando rios, lagos. Com essa atitude, o homem, implacável destruidor da natureza, acaba tendo como resultado de sua ação, a uma resposta dolorosa. Alguém disse muito sabiamente “Deus perdoa sempre, o homem às vezes, a Natureza nunca”, “Natureza é a expressão Divina”. Tudo é perfeito, tudo muito equilibrado, não tentem emperrar uma só engrenagem de sua máquina. As conseqüências serão desastrosas. Lembrando da música do Guilherme Arantes “Terra Planeta Água”... leva-nos a questionar: Até quando?
Nota do autor. – Esta crônica foi publicada no Jornal Meio Ambiente de Minas Gerais- maio de 2005-Nº14-pg 15.