“ATÉ AGORA NÃO CONSEGUI ENTENDER SE CAI NO PLANETA CERTO”
 
 

Abri o envelope branco que me foi entregue, dentro dele um livro com esta dedicatória
: “Minha amiga de verdade (Zélia Freire) mais um registro do meu mundo que você entende bem e muito. Amo você. Meu carinho eterno (a) Yasmine 28/09/2010 – Natal RN”.   O título do livro: “RASCUNHOS” , autora  YASMINE LEMOS. Este é o seu segundo lançamento e ela faz sua apresentação nestes termos:

“E ai, eu nasci. Até agora não consegui entender se cai no planeta certo.
Dizem que chorava demais e não dormia direito. Até hoje é assim. Nada de especial, nada de extraordinário que faça alguém parar seu cigarro, seu drinque ou leitura para ler um pensamento comum. Talvez num dia de chuva, daqueles em que as visitas somem, o piso fica úmido e aquela música preferida se esconde nos arquivos do computador. Melhor, não escrevo para uma platéia forçada a me entender, escrevo pra mim, e não sei se isso é escrever, se dessa forma sou contraditória, pois preciso registrar o que sinto, assim a leitura já não me pertence. Então pra que apresentações? Que a humildade seja sempre uma conselheira. Às vezes sinto que o exercício das letras, não tem amizade com a vaidade, mas com o descanso da alma, isso é o que vale a pena.”

Estou encantada com este novo lançamento da Yasmine e sem levar em conta o meu bem querer pela autora, vou repetir sem nenhuma inibição as minhas palavras quando prefaciei o seu primeiro livro “Vestida em Versos”. E o que disse foi o seguinte:
 “Na poesia, Yasmine se desnuda se autocontempla e expõe a sua dor de amor, e essa dor nos contagia e nos dá a sensação de que ela fala por nós... Consequência das nossas própria dores, que por razões várias costumamos sufocar, passando assim, a se constituírem mistérios. Mistérios... Mas, como afirma Garcia Lorca, “todas as coisas têm seu mistério e a poesia é o mistério que todas as coisas têm.”
 
Com palavras da Yasmine, contido no seu livro encerro este texto: “
CORAGEM Amar com coragem é uma das maneiras mais dignas e compensadoras de enfrentar o mundo, é rodopiar com o vento, vestida de tempo sem temer os alinhavos da vida.”
Zélia Maria Freire
Enviado por Zélia Maria Freire em 01/10/2010
Reeditado em 02/10/2010
Código do texto: T2531089
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