DIALOGANDO COM OS QUATRO ELEMENTOS
Irmão Sol, Irmã Lua, Mãe Hatureza
Irmão Sol, Irmã Lua, Mãe Hatureza
São Francisco de Assis, o pai da ecologia andava pela trilha da floresta e aproveitou para dialogar com a Mãe-Natureza. Pelo caminho, ia estabelecendo uma comunicação com seus habitantes. Assim, a primeira a ser encontrada, foi a minhoca.
- Bom dia Dona Minhoca, o que faz aí no meio desta terra?
- Eu, respondeu Dona Minhoca, estou arejando e fertilizando-a para que ela seja mais produtiva; muito bem, dona minhoca,
- Você faz parte do elo da cadeia. – disse São Francisco.
Continuando a caminhada, mais adiante, encontrou um sapo.
- Mas o que faz o sapo a pular aqui e ali com esta boca tão grande?
- Bem, São Francisco, eu me alimento de gafanhotos e outros insetos, porque, se eles aumentam muito, vão destruir a lavoura dos agricultores – disse o sapo.
- Você também é parte da cadeia – disse Chico.
Mais adiante, percorrendo a trilha da floresta, deu com uma colméia no buraco de uma árvore.
- Mas que beleza, minhas amigas abelhinhas, estão fabricando mel?
- Não só o mel, mas também polinizamos as flores, para que haja frutos e grãos para alimentar a humanidade. – disse o Santo.
Continuando a caminhada, Francisco foi encontrar uma mina de água cristalina. Matou a sede, banhou o rosto e perguntou:
- O que faz Dona Mina com este filetinho de água, perdida nessa imensa floresta?
- Bem, sou pequena, mas com as outras minhas irmãs juntas, formamos um riacho, juntando com os outros riachos formamos um rio que é útil para a vida na terra; para os animais, vegetais e os seres humanos.
- Você é importante no elo da cadeia – disse Francisco.
Olhando para o céu, Francisco viu um Falcão, com suas garras preparando para apoderar-se de uma presa.
- Seu Falcão, desça até aqui, vamos conversar um pouco? – Parece que está prestes a matar alguma coisa?
- Francisco, disse o Falcão, quando estou com fome, costumo pegar uns ratos que transmitem doenças aos seres humanos e destroem seus alimentos armazenados, portanto, estou fazendo a minha parte.
São Francisco já estava exausto, parou para descansar um pouco à beira de um riacho. Aproveitou para conversar com as plantas da beira.
- Trapoirabinha, você e suas companheiras ervazinhas, que têm feito de bom para a Mãe Natureza?
- Nós alimentamos os peixes com nossas folhas, servimos de abrigo para a desova e não deixamos que Dona Água ande muito depressa.
- Parabéns, vocês também, fazem parte do elo da cadeia falou Chico.
Depois de horas pela floresta, Francisco resolveu dormir à sombra de um grande Ipê. Quando acordou, ficou admirado com a majestade daquela árvore, onde o sol filtrava seus raios por entre os galhos de sua copa.
- Seu Ipê, o Senhor, tão quietinho aí, qual a sua contribuição para os seres viventes da terra?
- Francisco, falou o Ipê – agora mesmo você está descansando sob minha sombra, respirando oxigênio que elimino de minhas folhas e absorvendo o CO² que contribui para o aquecimento global, quando está acima do normal. Eu e minhas companheiras, juntas, ainda, ajudamos no controle das chuvas, dos ventos e da erosão e não deixamos a água acabar. Como vê, eu sirvo para muitas outras coisas.
Francisco levantou, parabenizou e abençoou o Ipê pelo seu desempenho. Daí a instantes, o tempo mudou, armou-se uma chuva que caiu torrencialmente. Os pingos cristalinos batiam nas folhas, que resvalavam para o chão, infiltravam pelas raízes, umedeciam o solo, davam vida às plantas e aumentavam os fluxos d’água nos riachos. Enquanto isso, a minhoca continuava sua tarefa, o sapo a pegar insetos, o falcão a cortar o espaço em busca de mais uma presa, as ervazinhas a proteger o riacho e os peixes, o Ipê lá no topo da floresta, a portar-se como um guardião inglês em defesa do castelo.
E assim, a harmonia continuou a reinar no ecossistema porque CADA ELO DA CADEIA FOI UM PASSO PARA A PERFEIÇÃO.
São Francisco, o santo da Ecologia, olhou mais uma vez para a floresta, abençoou-a e disse inspirado no mestre: Bem aventurados sejam todas as Minas, todos os Riachos, todos os Rios, todas as Minhocas, todas as Abelhas, todos os Sapos, todos os Falcões, todos os Ipês, as Ervas Daninhas, a chuva que cai no solo e o ar que respiramos, porque deles depende a humanidade para merecer o reino dos céus.
Nota do autor: Quando esta crônica foi lida pela primeira vez na Semana do Meio Ambiente, por ocasião de um grande evento em Guarapari-ES, a repercussão levou-a a ser editada em 25000 cartilhas, por uma Empresa para educação ambiental nas escolas de vários municípios em forma de apresentação teatral. Em 04 de outubro de 1226, morreu São Francisco, mas nasceu a Ecologia.
- Bom dia Dona Minhoca, o que faz aí no meio desta terra?
- Eu, respondeu Dona Minhoca, estou arejando e fertilizando-a para que ela seja mais produtiva; muito bem, dona minhoca,
- Você faz parte do elo da cadeia. – disse São Francisco.
Continuando a caminhada, mais adiante, encontrou um sapo.
- Mas o que faz o sapo a pular aqui e ali com esta boca tão grande?
- Bem, São Francisco, eu me alimento de gafanhotos e outros insetos, porque, se eles aumentam muito, vão destruir a lavoura dos agricultores – disse o sapo.
- Você também é parte da cadeia – disse Chico.
Mais adiante, percorrendo a trilha da floresta, deu com uma colméia no buraco de uma árvore.
- Mas que beleza, minhas amigas abelhinhas, estão fabricando mel?
- Não só o mel, mas também polinizamos as flores, para que haja frutos e grãos para alimentar a humanidade. – disse o Santo.
Continuando a caminhada, Francisco foi encontrar uma mina de água cristalina. Matou a sede, banhou o rosto e perguntou:
- O que faz Dona Mina com este filetinho de água, perdida nessa imensa floresta?
- Bem, sou pequena, mas com as outras minhas irmãs juntas, formamos um riacho, juntando com os outros riachos formamos um rio que é útil para a vida na terra; para os animais, vegetais e os seres humanos.
- Você é importante no elo da cadeia – disse Francisco.
Olhando para o céu, Francisco viu um Falcão, com suas garras preparando para apoderar-se de uma presa.
- Seu Falcão, desça até aqui, vamos conversar um pouco? – Parece que está prestes a matar alguma coisa?
- Francisco, disse o Falcão, quando estou com fome, costumo pegar uns ratos que transmitem doenças aos seres humanos e destroem seus alimentos armazenados, portanto, estou fazendo a minha parte.
São Francisco já estava exausto, parou para descansar um pouco à beira de um riacho. Aproveitou para conversar com as plantas da beira.
- Trapoirabinha, você e suas companheiras ervazinhas, que têm feito de bom para a Mãe Natureza?
- Nós alimentamos os peixes com nossas folhas, servimos de abrigo para a desova e não deixamos que Dona Água ande muito depressa.
- Parabéns, vocês também, fazem parte do elo da cadeia falou Chico.
Depois de horas pela floresta, Francisco resolveu dormir à sombra de um grande Ipê. Quando acordou, ficou admirado com a majestade daquela árvore, onde o sol filtrava seus raios por entre os galhos de sua copa.
- Seu Ipê, o Senhor, tão quietinho aí, qual a sua contribuição para os seres viventes da terra?
- Francisco, falou o Ipê – agora mesmo você está descansando sob minha sombra, respirando oxigênio que elimino de minhas folhas e absorvendo o CO² que contribui para o aquecimento global, quando está acima do normal. Eu e minhas companheiras, juntas, ainda, ajudamos no controle das chuvas, dos ventos e da erosão e não deixamos a água acabar. Como vê, eu sirvo para muitas outras coisas.
Francisco levantou, parabenizou e abençoou o Ipê pelo seu desempenho. Daí a instantes, o tempo mudou, armou-se uma chuva que caiu torrencialmente. Os pingos cristalinos batiam nas folhas, que resvalavam para o chão, infiltravam pelas raízes, umedeciam o solo, davam vida às plantas e aumentavam os fluxos d’água nos riachos. Enquanto isso, a minhoca continuava sua tarefa, o sapo a pegar insetos, o falcão a cortar o espaço em busca de mais uma presa, as ervazinhas a proteger o riacho e os peixes, o Ipê lá no topo da floresta, a portar-se como um guardião inglês em defesa do castelo.
E assim, a harmonia continuou a reinar no ecossistema porque CADA ELO DA CADEIA FOI UM PASSO PARA A PERFEIÇÃO.
São Francisco, o santo da Ecologia, olhou mais uma vez para a floresta, abençoou-a e disse inspirado no mestre: Bem aventurados sejam todas as Minas, todos os Riachos, todos os Rios, todas as Minhocas, todas as Abelhas, todos os Sapos, todos os Falcões, todos os Ipês, as Ervas Daninhas, a chuva que cai no solo e o ar que respiramos, porque deles depende a humanidade para merecer o reino dos céus.
Nota do autor: Quando esta crônica foi lida pela primeira vez na Semana do Meio Ambiente, por ocasião de um grande evento em Guarapari-ES, a repercussão levou-a a ser editada em 25000 cartilhas, por uma Empresa para educação ambiental nas escolas de vários municípios em forma de apresentação teatral. Em 04 de outubro de 1226, morreu São Francisco, mas nasceu a Ecologia.