Conchas da Felicidade!
Certa vez, quando criança, levaram-me à praia para um banho de mar. Na caminhada, encontrei uma linda concha que guardei como lembrança daquele dia maravilhoso. Fui crescendo e, cada vez mais, apaixonando-me pelas conchas com suas diversas formas e cores. Criei em mim o hábito de, em alguns momentos de alegria e felicidade, ir à praia e procurar por conchas que expressassem a emoção do momento.
Tornei-me uma colecionadora de conchas!
Hoje, após muitos anos, percebo o volume de conchas que acumulei em todo esse tempo. São milhares delas, muitos milhares... São tantas que já nem mais lembraria o momento de cada uma, não viesse junto o adesivo com a data e o fato.
Resolvi, então, pesar na balança os momentos de alegria para comparar ao peso dos momentos de tristeza impressos em pedras da memória. O prato da alegria nem se mexeu. Seu peso é tão imenso que não houve quem o levantasse do chão.
Percebi, então, que na vida não valoramos a alegria, a felicidade, mas nos importamos com aqueles ínfimos momentos em que sofremos com algum tipo de emoção.
Se colecionarmos as pedras das mágoas, raivas e outros sentimentos vis, constataremos que são pesares tão pequenos, tão insignificantes nas areias do caminho, comparados ao oceano de felicidade que é a vida que, com certeza, elas ficarão sobpostas em algum lugar tão exíguo, tão insalubre com o mofo dos anos que, provavelmente, não iremos querer encontrá-las. Melhor esquecê-las; triturá-las com o perdão.
A vida é ma-ra-vi-lho-sa e devemos sempre vê-la com os olhos do coração.
SSA 12/08/2010
www.sonyaazevedo.net
Certa vez, quando criança, levaram-me à praia para um banho de mar. Na caminhada, encontrei uma linda concha que guardei como lembrança daquele dia maravilhoso. Fui crescendo e, cada vez mais, apaixonando-me pelas conchas com suas diversas formas e cores. Criei em mim o hábito de, em alguns momentos de alegria e felicidade, ir à praia e procurar por conchas que expressassem a emoção do momento.
Tornei-me uma colecionadora de conchas!
Hoje, após muitos anos, percebo o volume de conchas que acumulei em todo esse tempo. São milhares delas, muitos milhares... São tantas que já nem mais lembraria o momento de cada uma, não viesse junto o adesivo com a data e o fato.
Resolvi, então, pesar na balança os momentos de alegria para comparar ao peso dos momentos de tristeza impressos em pedras da memória. O prato da alegria nem se mexeu. Seu peso é tão imenso que não houve quem o levantasse do chão.
Percebi, então, que na vida não valoramos a alegria, a felicidade, mas nos importamos com aqueles ínfimos momentos em que sofremos com algum tipo de emoção.
Se colecionarmos as pedras das mágoas, raivas e outros sentimentos vis, constataremos que são pesares tão pequenos, tão insignificantes nas areias do caminho, comparados ao oceano de felicidade que é a vida que, com certeza, elas ficarão sobpostas em algum lugar tão exíguo, tão insalubre com o mofo dos anos que, provavelmente, não iremos querer encontrá-las. Melhor esquecê-las; triturá-las com o perdão.
A vida é ma-ra-vi-lho-sa e devemos sempre vê-la com os olhos do coração.
SSA 12/08/2010
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