DUAS PALAVRAS
DUAS PALAVRAS
Duas palavras com repercussões diferenciadas nos momentos atuais da sociedade brasileira. As atitudes gananciosas de nossa política trazem consequências imprevisíveis para nossa população, visto que a tendência natural terá a fome como resultante, pois a corrupção que assola o país provoca um aumento desordenado da violência.
As duas palavras que escolhemos para nossa matéria são violência e paz. Violência palavra de derivação latina violentia que está relacionada com a qualidade de violento, ato violento, ato de violentar, na jurisprudência significa o constrangimento físico ou moral; uso da força; coação. Poderíamos inserir outras sinonímias a palavra ora epigrafada, pois é muito deletéria para a vida do cidadão.
Não opomos dúvida alguma em alongarmos fazendo especulações sobre o futuro de nosso país, mas só poderemos fazê-lo até o limite permitido por nossas autoridades. “O rico tem prato grande com pão dourado e perfeito, o pobre tem o pão simples, mas como do mesmo jeito”. Muita verdade na aposição de Cornélio Pires. É mais do que necessário que se propague este aviso: “Diminui a liberdade para quem não tem juízo”. No combate a violência que se instalou em todo Brasil as medidas tem sido muito opacas e não surtiram o efeito desejado.
Aqui no estado do Ceará o governador se preocupou somente a com a aparência e esqueceu o investimento no homem. Parece até que ele assimilou o pensamento do bispo Edir Macedo que quer construir monumento e mais monumentos nos estados brasileiros. Quando o calo começar a apertar os pés das autoridades, elas possam usar o remédio com medidas corretas.
A violência não pode ser combatida com doses homeopáticas e sim com medidas vigorosas. A realidade é que estamos tontos e sem saber a quem recorrer. Estamos sofrendo os dissabores da vida impostos pelos maus políticos que só se preocupam em aumentar seus patrimônios esquecendo as consequências o sofrimento das classes menos favorecidas. Existem pessoas vivas que são parasitas, e quando perto de alguém absorvem os raios amarelados das vítimas.
Elas ficam cansadas, sem saber por que, ou lhes dá um mal-estar. O lastro etnológico do Brasil foi preenchido por um residual humano inferior, isto é, por desterrados, criminosos indesejáveis, piratas, vândalos e escórias das mais diversas. Nesse écran podemos colocar todos os políticos corruptos desse grandioso Brasil. Será que estamos errados ou enganados? Existem doenças em que, quando se está inconsciente ou em função de qualquer transe tudo pode ocorrer, mas se não houver consciência o fim será trágico.
Infelizmente, na esfera política do mundo alimentada por partido, doutrinas, sistemas específicos a grupos afins, indivíduos que seriam problemas de polícia, na pobreza, encontram clima favorável na administração pública para exercitar com sucesso a sua habilidade delinquente, o désposta, o tirano, em geral, são produtos do ressentimento ou da frustração contra o mundo.
Mediocridade é a palavra correta para definirmos nossos governantes. A paz social sempre será bem vinda. Paz palavra de derivação latina pace, corresponde à ausência de lutas, violências ou perturbações sociais; tranquilidade pública; concórdia, harmonia, ausência de conflitos entre pessoas; bom entendimento; entendimento, harmonia, ausência de conflitos íntimos; tranquilidade de alma; sossego, situação de um país que não está em guerra com outro.
Restabelecimento de relações amigáveis entre países beligerantes; cessação de hostilidades, tratado de paz, ausência de agitação ou ruído; repouso, silêncio, sossego. Devemos todos os dias colocar em prática o verbo “pazear”, sem medo de ser feliz. Afirmam os estudiosos no comportamento humano que a paz recebe as seguintes divisões: paz podre, sossego profundo, fazer as pazes. Reconciliar-se, jogar à paz, jogar bastante a fim de saldar as contas com o parceiro. Ser de boa paz, ter índole pacífica. Devemos eliminar as chagas da violência com o aumento de medidas contra as causas da violência.
O amor ao próximo seria uma alternativa, eliminar da política o egoísmo, colocar Deus no coração quando forem aprovar matérias de interesse da população carente. Com a paz isso é possível. “Quando nas horas de íntimo desgosto, o desalento te invadir a alma e as lágrimas te aflorarem a alma e as lágrimas te aflorarem aos olhos, busca-Me, eu sou aquele que sabe sufocar-te o pranto e estancar-te as lágrimas”. Se a paz não surtir o efeito desejado, pois os gananciosos não a querem a única solução ficará a cargo do Pai Celestial, Deus. Pense nisso!
ANTONIO PAIVA RODRIGUES-MEMBRO DA ACI- DA ALOMERCE- DA AOUVIR/CE, DA UBT E DA AVSPE