O que resta depois da queimada
 
Pequenos corpos de animais e aves carbonizados, e muita cinza.
Dia 21 de Setembro, dia da árvore, no Parque Nacional de Brasília já havia sido queimada 25.000 hectares de área de cerrado, onde viviam espécies raras de fauna e flora que jamais serão recuperadas.  No ar totalmente enfumaçado que cobria a Capital nesse dia, um cheiro forte de churrasco oriundo dos corpos carbonizados dos animais que não conseguiram escapar da violência e rapidez das chamas.
Queimadas são crimes inafiançáveis. Mas, alguns seres, que se dizem humanos, continuam causando a devastação em nome dos lucros financeiros, e passam impunes.
E o verde, as aves, animais de pequeno porte desaparecem pela insanidade de alguns, que ainda acham que queimar pastos é mais fácil que replantar.
Apesar dos esforços sobre-humanos dos bombeiros, a área continuou queimando por vários dias.
Ah! O verde! Já tão escasso nesta região devastada pela ganância das construtoras.
Que será dele?
Paola Rhoden
Enviado por Paola Rhoden em 26/09/2010
Reeditado em 26/09/2010
Código do texto: T2521753
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