AS MULHERES DE NAPOLEÃO BONAPARTE

Napoleão Bonaparte era dotado de expressivo carisma e habilidade militar, assim assumiu rapidamente o posto máximo do governo da França. Também ficou conhecido pelo seu amplo número de relações amorosas.

Quando jovem, por não ser muito atraente, dedicou-se extremamente aos estudos e com apenas dezesseis anos, tornou-se tenente do exército francês.

Com o estouro da revolução, Napoleão ficou conhecido pela sua coragem e astúcia no campo de batalha. Entretanto, o mesmo papel de destaque não acontecia com as mulheres, que continuavam a vê-lo como um homem feio e sem expressividade.

Quando Josefina aceitou o seu pedido de casamento, Napoleão transbordou-se de alegria. Perdidamente apaixonado pela esposa, ele escrevia tórridas cartas de amor que confessavam a sua completa devoção. Em contrapartida, a mulher lhe traía com outros homens. Ao tomar consciência do amor não correspondido, Napoleão decidiu responder à altura mantendo um caso com a bela Pauline Fourès.

A devoção de Pauline foi tanta, que se disfarçou de homem para acompanhar Napoleão nas batalhas do Egito. Isso o deixou fascinado.

Os comandados de Napoleão a chamavam jocosamente de “a Cleópatra loura do general”.

No Egito manteve outra relação extraconjugal com a filha de um xeique. Com o fim das campanhas no Egito, Napoleão retornou ao o seu lar e não encontrou a infiel esposa.

Enfurecido concluiu que o divórcio seria a melhor solução, mas, mesmo assim perdoou a mulher adúltera.

No ano de 1804, tornou-se imperador da França e transformou Josefina em imperatriz.

Napoleão aproveitou do poder e determinou que seus assessores aliciassem para ele as belas damas da corte parisiense. Entre as amantes encontrava-se a famosa atriz Georgina.

O apetite sexual de Napoleão virou instrumento de barganha política. O imperador francês se mostrou perdidamente apaixonado pela condessa polonesa Maria Waleska. Ao saberem da situação, os compatriotas encorajaram Waleska a investir na relação e a convencer Napoleão a estabelecer a independência da Polônia, que havia sido tomada pelas tropas da Rússia, Prússia e Áustria.

Dessa união nasceu o primeiro filho de Napoleão, Alexander Walewski, que não pode ser reconhecido.

Na verdade, quatro anos antes, Napoleão havia tido outro filho bastardo com Eléonore Denuelle, dama de companhia de uma das irmãs do imperador. Sem poder revelar quem era o pai da criança, a serviçal decidiu homenageá-lo com o nome de León, uma abreviação de “Napoleón”.

Após a separação e em busca de um herdeiro e também por interesse político, Napoleão negociou seu casamento com a duquesa Maria Luísa. Sendo filha do imperador da Áustria, este casamento poderia servir como ponto fundamental para que as outras nações europeias reconhecessem o seu governo.

Assim ele conseguiu seu único filho legítimo, François Charles Joseph Bonaparte ou Napoleão II.

A jovem imperatriz o traía com o ajudante de ordens Adam Albert Graf von Neipperg, fato de amplo conhecimento na corte.

No período que esteve exilado em Santa Helena, Napoleão teve um caso com Albine Hélêne, mulher de um dos serviçais que o acompanhou no exílio. Em 1819, a jovem Albine abandonou a ilha com uma criança chamada Josephine, a qual o derrotado imperador reconheceu como sua filha. Curiosamente, antes de falecer, Napoleão pediu que seu coração fosse enviado à duquesa Maria Luísa. Entretanto, as autoridades britânicas não permitiram que este último e macabro gesto romântico fosse realizado.