Voto eletrônico, curral eletrônico.
Este ano teremos uma eleição complexa, os eleitores vão realizar cinco votações, deverão digitar 16 números e clicar varias vezes a tecla confirme. Se partirmos do princípio que há um grande número de pessoas analfabetas e que de certa forma a eleição é uma operação de números poderemos ter um quadro grande de erros e uma manipulação fantásticas de indução dos candidatos aos eleitores.
Embora tenha visto pouco se falar na mídia, acredito que teremos uma eleição demorada e complexa onde os eleitores deverão se perder na hora de votar. Outro fato que podemos perceber é que devido à complexidade dos votos e a baixa escolaridade do eleitor esta eleição será conduzida e induzida pelos candidatos que disputam o poder.
Quando vemos a tecnologia aplicada pelo Brasil, certamente nos orgulhamos de sermos o país mais evoluído em termos de tecnologia eleitoral mundial, A terceira nação democrática mais populosa do planeta e com o sistema de voto e apuração mais rápido do mundo.
Quando houve o problema americano onde foi questionada a votação de Buch no primeiro mandato todos nós brasileiros nos orgulhamos de ser um país exportador de tecnologia referente as urna eletrônicas. Muitos brasileiros diziam que se as eleições americanas fossem através das urnas eletrônicas não teria havido todo aquele transtorno eleitoral que ocorreu.
Porem, diante a esta tecnologia que alguns se gabam em ter vem uma pergunta: Que adianta se dar um computador a uma pessoa que nem sabe como abri-lo? Como pedir para alguém resolver uma equação de 1º grau se ele não sabe fazer uma conta de multiplicação?
Esta é a realidade brasileira, um país onde se gaba ser o mais evoluído tecnológico, porem tem uma grande parcela da sociedade analfabeta que sabe mais ou menos escrever seu nome. Um país que grande parte da sociedade brasileira em varias regiões vivem a baixo da miséria. Um país onde grande porcentagem das crianças estão fora das escolas. Onde muitos professores sequer têm curso superior e muitas vezes ganhando até menos de um salário mínimo.
Vivemos um grande paradoxo e um enorme contraste social e que certamente, influencia toda estrutura política brasileira. Primeiro; a sociedade com maior nível intelectual e com nível educacional mais evoluído desiludido com os políticos e a política ignoram a participação ativa no exercício da cidadania através do voto. Por, outro lado a sociedade que vive na extrema pobreza, analfabetos e semi-analfabetos são induzidos pelos políticos. Estamos na era do curral eleitoral eletrônico e certamente este curral é muito maior do que os eleitores conscientes e comprometidos com a cidadania.
Para mudar esta realidade a Justiça Eleitoral precisa reconhecer a verdadeira realidade brasileira, isto é, a contradição e as distancias educacionais da população. E assim, evitar que o curral eleitoral eletrônico continue a se expandir pela pobreza e pela baixa escolaridade dos cidadãos brasileiros.
Num pleito eleitoral não é a eficiência no sentido rapidez das apurações que é mais importante, mas sim, o pleno direito do eleitor; o exercício da cidadania através do voto livre e soberano.
Penso que em todas as sessões eleitorais se deveriam ter as duas opções de voto, tanto o eletrônico quanto os convencional – as cédulas – e que determinadas regiões mais pobres e sem escolaridade suficiente somente a votação tradicional.
Um país somente evolui quando tem consciência de sua realidade social e cultural. Quando sabe de suas deficiências e não procura se esconder em determinados avanços que são mais fictícios que reais.
É fundamental que, enquanto exista este grande índice de analfabetismo, semi-analfabetismo, um alto índice da pobreza; enquanto haver vários brasis dentro deste Brasil continental; enquanto haver tantas desigualdades regionais, no que tange as eleição é fundamental a intervenção do estado ( Justiça Eleitoral ) na criação de mecanismos para que o eleitor não seja nem induzido pelos coronéis com políticas assistencialista na compra de votos e de consciência, bem como não se permita a propagação da nova modalidade de currais eleitorais eletrônicos, onde os candidatos fazem as colas para os eleitores para que possam ser votados.
Este ano teremos uma eleição complexa, os eleitores vão realizar cinco votações, deverão digitar 16 números e clicar varias vezes a tecla confirme. Se partirmos do princípio que há um grande número de pessoas analfabetas e que de certa forma a eleição é uma operação de números poderemos ter um quadro grande de erros e uma manipulação fantásticas de indução dos candidatos aos eleitores.
Embora tenha visto pouco se falar na mídia, acredito que teremos uma eleição demorada e complexa onde os eleitores deverão se perder na hora de votar. Outro fato que podemos perceber é que devido à complexidade dos votos e a baixa escolaridade do eleitor esta eleição será conduzida e induzida pelos candidatos que disputam o poder.
Quando vemos a tecnologia aplicada pelo Brasil, certamente nos orgulhamos de sermos o país mais evoluído em termos de tecnologia eleitoral mundial, A terceira nação democrática mais populosa do planeta e com o sistema de voto e apuração mais rápido do mundo.
Quando houve o problema americano onde foi questionada a votação de Buch no primeiro mandato todos nós brasileiros nos orgulhamos de ser um país exportador de tecnologia referente as urna eletrônicas. Muitos brasileiros diziam que se as eleições americanas fossem através das urnas eletrônicas não teria havido todo aquele transtorno eleitoral que ocorreu.
Porem, diante a esta tecnologia que alguns se gabam em ter vem uma pergunta: Que adianta se dar um computador a uma pessoa que nem sabe como abri-lo? Como pedir para alguém resolver uma equação de 1º grau se ele não sabe fazer uma conta de multiplicação?
Esta é a realidade brasileira, um país onde se gaba ser o mais evoluído tecnológico, porem tem uma grande parcela da sociedade analfabeta que sabe mais ou menos escrever seu nome. Um país que grande parte da sociedade brasileira em varias regiões vivem a baixo da miséria. Um país onde grande porcentagem das crianças estão fora das escolas. Onde muitos professores sequer têm curso superior e muitas vezes ganhando até menos de um salário mínimo.
Vivemos um grande paradoxo e um enorme contraste social e que certamente, influencia toda estrutura política brasileira. Primeiro; a sociedade com maior nível intelectual e com nível educacional mais evoluído desiludido com os políticos e a política ignoram a participação ativa no exercício da cidadania através do voto. Por, outro lado a sociedade que vive na extrema pobreza, analfabetos e semi-analfabetos são induzidos pelos políticos. Estamos na era do curral eleitoral eletrônico e certamente este curral é muito maior do que os eleitores conscientes e comprometidos com a cidadania.
Para mudar esta realidade a Justiça Eleitoral precisa reconhecer a verdadeira realidade brasileira, isto é, a contradição e as distancias educacionais da população. E assim, evitar que o curral eleitoral eletrônico continue a se expandir pela pobreza e pela baixa escolaridade dos cidadãos brasileiros.
Num pleito eleitoral não é a eficiência no sentido rapidez das apurações que é mais importante, mas sim, o pleno direito do eleitor; o exercício da cidadania através do voto livre e soberano.
Penso que em todas as sessões eleitorais se deveriam ter as duas opções de voto, tanto o eletrônico quanto os convencional – as cédulas – e que determinadas regiões mais pobres e sem escolaridade suficiente somente a votação tradicional.
Um país somente evolui quando tem consciência de sua realidade social e cultural. Quando sabe de suas deficiências e não procura se esconder em determinados avanços que são mais fictícios que reais.
É fundamental que, enquanto exista este grande índice de analfabetismo, semi-analfabetismo, um alto índice da pobreza; enquanto haver vários brasis dentro deste Brasil continental; enquanto haver tantas desigualdades regionais, no que tange as eleição é fundamental a intervenção do estado ( Justiça Eleitoral ) na criação de mecanismos para que o eleitor não seja nem induzido pelos coronéis com políticas assistencialista na compra de votos e de consciência, bem como não se permita a propagação da nova modalidade de currais eleitorais eletrônicos, onde os candidatos fazem as colas para os eleitores para que possam ser votados.