PRIMAVERA REALIZADA
O meu amor sozinho é assim como um jardim sem flor (Tim Maia)
Só queria poder ir dizer a ela como é triste se sentir saudade
É que eu gosto tanto dela que é capaz dela gostar de mim
E acontece que eu estou mais longe dela
Que da estrela a reluzir na tarde
Estrela, eu lhe diria, desce à terra, o amor existe
E a poesia só espera ver
Nascer a primavera
Para nunca mais morrer
Não há amor sozinho
É juntinho que ele fica bom
Eu queria dar-lhe todo o meu carinho
Eu queria ter felicidade
É que o meu amor é tanto
É um encanto que não tem mais fim
E no entanto ele nem sabe que isso existe
E é tão triste se sentir saudade
Amor, eu lhe direi
Amor que eu tanto procurei
Ai quem me dera eu pudesse ser
A sua primavera e depois morrer
Fui á livraria do Museu da República conferir os "finalmentes do local, sacramentar detalhes" e entreguei os volumes do livro, dois para o Museu e dois para a livraria,conforme o trato.
Inicio , meio e fim de uma obra. E o começo da realização pessoal. Livros embrulhados em papel de seda em gestos sublimes, último carinho, passaram às outras mãos em avidez tirando o papel, amassando e atirando ao lixo.
Eu estava fazendo a minha parte. E era inicio de despedida deles, livros.
Mas é eu que estou ali.
Realização é esta coroação de se sentir sagrada. Primeiro eu gostei do meu primeiro livro e estou orgulhosa de mim. Outra coisa é que meu nome consta na Biblioteca Nacional, no Museu da República e ainda na Livraria ao alcance público, consagrada nesses três lugares dos Escritores, junto a nomes famosos, imortais. Fique claro, não é um sentimento de vaidade não, é o sentimento de realização, do caminho percorrido do início, do meio e do fim; a concretização do "fim" realizado. E esta aventura, a realização, neste ponto é o princípio dela. Não é um sonho, a realização é real que preenche uma grandeza pessoal de ufania, orgulho e auto estima
O meu amor sozinho é assim como um jardim sem flor (Tim Maia)
Só queria poder ir dizer a ela como é triste se sentir saudade
É que eu gosto tanto dela que é capaz dela gostar de mim
E acontece que eu estou mais longe dela
Que da estrela a reluzir na tarde
Estrela, eu lhe diria, desce à terra, o amor existe
E a poesia só espera ver
Nascer a primavera
Para nunca mais morrer
Não há amor sozinho
É juntinho que ele fica bom
Eu queria dar-lhe todo o meu carinho
Eu queria ter felicidade
É que o meu amor é tanto
É um encanto que não tem mais fim
E no entanto ele nem sabe que isso existe
E é tão triste se sentir saudade
Amor, eu lhe direi
Amor que eu tanto procurei
Ai quem me dera eu pudesse ser
A sua primavera e depois morrer
Fui á livraria do Museu da República conferir os "finalmentes do local, sacramentar detalhes" e entreguei os volumes do livro, dois para o Museu e dois para a livraria,conforme o trato.
Inicio , meio e fim de uma obra. E o começo da realização pessoal. Livros embrulhados em papel de seda em gestos sublimes, último carinho, passaram às outras mãos em avidez tirando o papel, amassando e atirando ao lixo.
Eu estava fazendo a minha parte. E era inicio de despedida deles, livros.
Mas é eu que estou ali.
Realização é esta coroação de se sentir sagrada. Primeiro eu gostei do meu primeiro livro e estou orgulhosa de mim. Outra coisa é que meu nome consta na Biblioteca Nacional, no Museu da República e ainda na Livraria ao alcance público, consagrada nesses três lugares dos Escritores, junto a nomes famosos, imortais. Fique claro, não é um sentimento de vaidade não, é o sentimento de realização, do caminho percorrido do início, do meio e do fim; a concretização do "fim" realizado. E esta aventura, a realização, neste ponto é o princípio dela. Não é um sonho, a realização é real que preenche uma grandeza pessoal de ufania, orgulho e auto estima