O CHUVEIRO ASSASSINO
Cheguei em casa do trabalho, joguei a bolsa no sofá, tirei a roupa, ficando nua peguei a toalha e fui para o banheiro tomar um bom banho quente para ainda sem roupa deitar no sofá para assistir um pouco de televisão e relaxar.
Liguei o chuveiro, a água estava morna, caia suave sobre a minha pele, o sabonete deslizava com carinho, nesse momento intimo e traquilo comecei a sussurrar uma canção foi nesse instante que o chuveiro despenca sobre a minha cabeça criando um corte enorme nela me fazendo sair enrolada na toalha, com sabão pelo corpo em busca de um taxi para ir ao médico.
Cheguei no hospital levei uns vinte pontos, várias agulhadas e um atestado de alguns dias. Tomei trauma de banheiro, hoje sou adepta da bacia de água morna esquentada no fogão e jogada com uma canequinha. Chuveiro nunca mais!