EXISTE A FELICIDADE?
Para abordarmos um tema tão espaçoso de significados e significantes é preciso antes fazer uma avaliação das características dos seres humanos que se predispõe a almejar a felicidade, pois é conforme o nível mental dos espíritos humanos que se clarifica a possibilidade de atingir, ou não, a felicidade aqui na Terra.
Neste nosso planeta, mundo pouco desenvolvido intelectual e moralmente, os espíritos, cativos na matéria, são espíritos ainda muito imperfeitos na escala evolutiva da espiritualidade. E o sofrimento expiatório é a demonstração de todas as centenas de encarnações que os espíritos inferiores precisam ultrapassar para atingir o objetivo primordial: a felicidade eterna! É bem provável que se deduza que os graus evolutivos do espírito estão proporcionalmente interligados ao grau evolutivo da felicidade. Em mundos primitivos, onde imperam os instintos da selvageria, os espíritos estão ainda tão rudimentares que não possuem nenhum lampejo de felicidade. E assim sucessivamente, à medida que os mundos vão evoluindo, os espíritos vão assimilando as parcelas, ou momentos, de uma felicidade que no final do processo evolutivo será plena e eterna.
O planeta Terra, no que tange à evolução espiritual, só é superior aos mundos primitivos. É por isso que o mal ainda predomina, e os homens são tão infelizes com as suas imperfeições e as suas mazelas. Os lampejos de felicidade que podemos observar no nosso planeta são fictícias ilusões materiais, desveladas pelos nossos prazeres insaciáveis, que acabam nos levando ao abismo das depressões e das neuroses... O grau de imperfeição de nossos espíritos terrenos é variado, sendo o sofrimento mais acentuado ou menos acentuado conforme as provas e as expiações de cada espírito. E é esta imperfeição generalizada que vai tecer as teias das infelicidades cotidianas. E quanto mais o Homem se ilude com as suas alegrias momentâneas, propiciadas pelos prazeres materiais, mais ele se depara com a inutilidade das coisas materiais – tornando-se cada vez mais uma máquina insatisfeita... E então lhe é possível perceber o quanto é infeliz. E que a felicidade, que tanto tem procurado fora de si, está ainda muito atrofiada na essência do Ser. É justamente com o crescimento progressivo do espírito humano, desprendendo-se dos laços dos prazeres materiais, que o sentimento de felicidade vai aflorando: quanto mais o Homem desejar o gozo material; menos sentirá o gozo espiritual da felicidade que um dia lhe será eterno...
Existe a felicidade? Sim, a felicidade existe; mas não é do nosso mundo terreno. Em planetas mais evoluídos do que o nosso, onde o mal não existe, os seres humanos podem gozar de uma felicidade relativa, extremamente prazerosa... E quanto à possível felicidade terrena, posso afirmar-lhes que o homem mais rico, que usa e abusa dos prazeres materiais, quando está arrotando grandezas e gargalhando obscenidades, está fugindo da sua verdadeira realidade de profunda infelicidade... Quem tem verdadeiramente alguma coisa preciosa, não precisa demonstrar a todo instante que a tem... A burguesia que está sempre gargalhando sobre a pobreza é a camada espiritual mais infeliz da face da nossa Terra ainda tão atrasada intelectual e moralmente...
Para abordarmos um tema tão espaçoso de significados e significantes é preciso antes fazer uma avaliação das características dos seres humanos que se predispõe a almejar a felicidade, pois é conforme o nível mental dos espíritos humanos que se clarifica a possibilidade de atingir, ou não, a felicidade aqui na Terra.
Neste nosso planeta, mundo pouco desenvolvido intelectual e moralmente, os espíritos, cativos na matéria, são espíritos ainda muito imperfeitos na escala evolutiva da espiritualidade. E o sofrimento expiatório é a demonstração de todas as centenas de encarnações que os espíritos inferiores precisam ultrapassar para atingir o objetivo primordial: a felicidade eterna! É bem provável que se deduza que os graus evolutivos do espírito estão proporcionalmente interligados ao grau evolutivo da felicidade. Em mundos primitivos, onde imperam os instintos da selvageria, os espíritos estão ainda tão rudimentares que não possuem nenhum lampejo de felicidade. E assim sucessivamente, à medida que os mundos vão evoluindo, os espíritos vão assimilando as parcelas, ou momentos, de uma felicidade que no final do processo evolutivo será plena e eterna.
O planeta Terra, no que tange à evolução espiritual, só é superior aos mundos primitivos. É por isso que o mal ainda predomina, e os homens são tão infelizes com as suas imperfeições e as suas mazelas. Os lampejos de felicidade que podemos observar no nosso planeta são fictícias ilusões materiais, desveladas pelos nossos prazeres insaciáveis, que acabam nos levando ao abismo das depressões e das neuroses... O grau de imperfeição de nossos espíritos terrenos é variado, sendo o sofrimento mais acentuado ou menos acentuado conforme as provas e as expiações de cada espírito. E é esta imperfeição generalizada que vai tecer as teias das infelicidades cotidianas. E quanto mais o Homem se ilude com as suas alegrias momentâneas, propiciadas pelos prazeres materiais, mais ele se depara com a inutilidade das coisas materiais – tornando-se cada vez mais uma máquina insatisfeita... E então lhe é possível perceber o quanto é infeliz. E que a felicidade, que tanto tem procurado fora de si, está ainda muito atrofiada na essência do Ser. É justamente com o crescimento progressivo do espírito humano, desprendendo-se dos laços dos prazeres materiais, que o sentimento de felicidade vai aflorando: quanto mais o Homem desejar o gozo material; menos sentirá o gozo espiritual da felicidade que um dia lhe será eterno...
Existe a felicidade? Sim, a felicidade existe; mas não é do nosso mundo terreno. Em planetas mais evoluídos do que o nosso, onde o mal não existe, os seres humanos podem gozar de uma felicidade relativa, extremamente prazerosa... E quanto à possível felicidade terrena, posso afirmar-lhes que o homem mais rico, que usa e abusa dos prazeres materiais, quando está arrotando grandezas e gargalhando obscenidades, está fugindo da sua verdadeira realidade de profunda infelicidade... Quem tem verdadeiramente alguma coisa preciosa, não precisa demonstrar a todo instante que a tem... A burguesia que está sempre gargalhando sobre a pobreza é a camada espiritual mais infeliz da face da nossa Terra ainda tão atrasada intelectual e moralmente...