Grandes divagações, pequena notável.
O tempo urge, o tempo ruge e mais um ano passa. E a nossa pequena notável cresce em espírito e magnitude. Assim é que a sua presença traz alegria para nós, grandes ao redor da pequena notável, notando sua grandiosidade, como um fino perfume em um pequeno frasco. Assim rezam a lenda e a profecia. Nós rezamos por ela. Acho, em minha humilde opinião, que a pequena notável não pode reclamar do superior por não ser mais alta ou menos isso, ou ter mais aquilo (isso é isso, aquilo é aquilo, o que não importa no momento). Tenho certeza que ele está satisfeito com a criatura (nós também) Uma criatura notável, porém pequena, pequena, porém notável. Nota-se que o tempo foi pouco e pouco se conhece dela. Tão pequena e com tanto a se conhecer, problemático. Se ela tivesse 1,80 e a proporção se mantivesse, umas cinco vidas seriam necessárias pra se começar a conhecer o básico, o necessário, o útil, o agradável e o recomendável. A chuva é que sabe mais sobre ela. E os astros. E talvez os duendes. Se as pessoas altas e loiras dizem ter ancestrais élficos, será que os ancestrais dela são duendes? Isso explicaria o tamanho logicamente, e também a aura mágica e irreverente. Talvez explique uma ou outra coisa a mais, como a predisposição da pequena notável a falar muito com sua voz frágil. A voz frágil reuniu os gigantes chuva e tempestade em sua discussão terna, eterna e interna. Que ela explique o que deve ser explicado enquanto escutamos juntos o tempo rugir, afinal não se sabe com muita certeza onde estaremos no próximo rugido.
Homenagem à minha amiga Débora! Quer dizer, nossa[se certas pessoas lerem isso talvez eu apanhe.]. A garota que juntou chuva e tempestade!