Comer, beber e rir de doer (EC)
Entre os prazeres da vida há prazeres que chegam a doer. Para o primo Ri consiste naquele riso desavergonhado e, não raro, sem motivo lógico para outros. Começa com primo Ri rindo sozinho e os outros com riso de gomodelaranja. Sabem aquele riso sem vontade de rir? Pois bem, este é o riso gomodelaranja conhecido também por riso amarelo daqueles que não entendem porque aquele sujeito está quase morrendo de rir.
O primo Ri, que ri porque o tomate foi atravessar a rua e veio caminhão e fez “ploft!”, já agora dobrado ao meio, agachado ou encostado sem forças a uma parede, ri da cara de desentendimento dos demais. Como esse riso de doer é contagiante, os desentendidos começam também a rir de verdade ainda que não saibam o motivo. Pensam que riem do primo Ri – o bobo da vez.
Nem sempre primo Ri é o que ri primeiro. Não porque ri melhor quem ri por último, mas porque algumas vezes o riso precisa ser evocado lá da alma. Tipo aquele riso das ilustrações do livro de inglês, que contagiou a todos a ponto da professora pedir para o primo Ri sair da sala de aula. Ele saiu, mas levou o livro com ele. Lá fora as figurinhas com os balões de diálogos idiotas não eram mais tão engraçados.
Por que para alguns um fato provoca esse estribilho gaiato, que para outros parece um acesso de loucura, não importa. Para rir de doer não é preciso razão. Basta muita alegria.
Este texto faz parte do Exercício Criativo - Comer, Beber e...
Saiba mais, conheça os outros textos:
http://encantodasletras.50webs.com/comerbebere.htm
Entre os prazeres da vida há prazeres que chegam a doer. Para o primo Ri consiste naquele riso desavergonhado e, não raro, sem motivo lógico para outros. Começa com primo Ri rindo sozinho e os outros com riso de gomodelaranja. Sabem aquele riso sem vontade de rir? Pois bem, este é o riso gomodelaranja conhecido também por riso amarelo daqueles que não entendem porque aquele sujeito está quase morrendo de rir.
O primo Ri, que ri porque o tomate foi atravessar a rua e veio caminhão e fez “ploft!”, já agora dobrado ao meio, agachado ou encostado sem forças a uma parede, ri da cara de desentendimento dos demais. Como esse riso de doer é contagiante, os desentendidos começam também a rir de verdade ainda que não saibam o motivo. Pensam que riem do primo Ri – o bobo da vez.
Nem sempre primo Ri é o que ri primeiro. Não porque ri melhor quem ri por último, mas porque algumas vezes o riso precisa ser evocado lá da alma. Tipo aquele riso das ilustrações do livro de inglês, que contagiou a todos a ponto da professora pedir para o primo Ri sair da sala de aula. Ele saiu, mas levou o livro com ele. Lá fora as figurinhas com os balões de diálogos idiotas não eram mais tão engraçados.
Por que para alguns um fato provoca esse estribilho gaiato, que para outros parece um acesso de loucura, não importa. Para rir de doer não é preciso razão. Basta muita alegria.
Este texto faz parte do Exercício Criativo - Comer, Beber e...
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