"" CRÔNICAS PESSOAL UM - ANDANDO E CAMINHANDO ""
Hoje levantei sedo, me propus a caminhar, recomeçar minhas caminhadas matinais, estava, ainda estou um pouco relápço comigo mesmo e com minha vida.
Depois de um "infarto" da famosa "luz-do-fim-do-túnel", a gente começa a pensar diferente. Não que eu fiquei mais religioso, muito pelo contrário, meu ateismo só aumentou, mais isso não me impediu de ver a vida com outros olhos. Me senti extemanente sozinho no momento que sentei no sofá de minha sala, quando meu peito ardia, minhas perna e braço esquerço perderam todos os movimentos, e apesar de três pessoas dentro de minha casa, percebi que naquele momento estava sim, sozinho, muito sozinho, depedendo apenas de mim.
Isto não me assustou, mas me deu uma luz, "uma-nova-luz", uma nova perspectiva: "SÓ VALEMOS NESTA VIDA O QUE PODEMOS FAZER POR NÓS MESMO, NUNCA SE TORNE DEPENDENTE DE NINGUÉM...
Hoje calçei meu tenis, e sai para caminhar, sem rumo, sem destino, sem local certo, dei a volta na Praça onde sempre faço exercícios físicos quando estou disposto, segui por uma avenida de duas pistas, sempre do lado do sol - adoro o sol da manhã: cheguei a outra praça cerca de um quilomento e meio da anterior, onde tem uma Igreja, entrei, pensei vou falar com meu "AMIGO".
Na porta da Capela havia três pessoas que faziam a limpeza do templo, dei um "Bom-dia" a todos e avançei pelo corredor transpondo as várias fileiras de bancos. No altar, a figura de um Homem-pregado-na-cruz de cabaça baixa e coroa de espinhos na cabeça destacava entre tantas ouras imagens.
Sentei na terceira fileira de bancos após o autar - sempre goste do número três: olhei para ele, não rezei, não orei, não fiz nenhum ritual religioso, só disse:
_ Bom-dia meu Amigo, como vai você?...
Me peguei a meditar... Aqui é mesmo a cada de "DEUS", ou criamos essa casa para os deuses. Meu amigo continuou de cabeça baixa, não respondeu, não abriu os olhos, não balançou a cabeça nem que sim nem que não, nenhum milagre aconteceu. Mas eu continuei sentado alí por uns dez minutos. Fiz uma retrospectiva de minha vida, toda ela, e disse a ele, ao meu Amigo-pregado-na-cruz, em meus pensamentos.
_ É isso mesmo, meu Amigo, nem você as pessoas entendem, como é que vão me entender?...
Sai dali com uma ar de dever cumprido, e não orei, não rezei, não pedi nada, não agradeci nada, mas no fundo acho que Ele, Meu Amigo-com-coroa-de-espinhos-na-cabeça me entendeu.
Sai da Igreja, desci as escadas, atravessei a praça e continuei minha caminhada.
Pessoas passavam, carros de propagandas políticas com músicas ridiculas e cartazes de candidatos sorridentes cruzavam as ruas a todo momento invadindo nossas privacidade e nosso direito ao silêncio e á meditação sadia.
Continuei andando, em minha caminhada, sozinho, como me sinto, mas não sinto (depois que ví a luz-no-final-do-túnel) raiva, ódio, alegria, tristeza. Como eu disse: Se nem o "Homem-da-Cruz foi entendido, porque é que alguém vai me entender?...
Hoje levantei sedo, me propus a caminhar, recomeçar minhas caminhadas matinais, estava, ainda estou um pouco relápço comigo mesmo e com minha vida.
Depois de um "infarto" da famosa "luz-do-fim-do-túnel", a gente começa a pensar diferente. Não que eu fiquei mais religioso, muito pelo contrário, meu ateismo só aumentou, mais isso não me impediu de ver a vida com outros olhos. Me senti extemanente sozinho no momento que sentei no sofá de minha sala, quando meu peito ardia, minhas perna e braço esquerço perderam todos os movimentos, e apesar de três pessoas dentro de minha casa, percebi que naquele momento estava sim, sozinho, muito sozinho, depedendo apenas de mim.
Isto não me assustou, mas me deu uma luz, "uma-nova-luz", uma nova perspectiva: "SÓ VALEMOS NESTA VIDA O QUE PODEMOS FAZER POR NÓS MESMO, NUNCA SE TORNE DEPENDENTE DE NINGUÉM...
Hoje calçei meu tenis, e sai para caminhar, sem rumo, sem destino, sem local certo, dei a volta na Praça onde sempre faço exercícios físicos quando estou disposto, segui por uma avenida de duas pistas, sempre do lado do sol - adoro o sol da manhã: cheguei a outra praça cerca de um quilomento e meio da anterior, onde tem uma Igreja, entrei, pensei vou falar com meu "AMIGO".
Na porta da Capela havia três pessoas que faziam a limpeza do templo, dei um "Bom-dia" a todos e avançei pelo corredor transpondo as várias fileiras de bancos. No altar, a figura de um Homem-pregado-na-cruz de cabaça baixa e coroa de espinhos na cabeça destacava entre tantas ouras imagens.
Sentei na terceira fileira de bancos após o autar - sempre goste do número três: olhei para ele, não rezei, não orei, não fiz nenhum ritual religioso, só disse:
_ Bom-dia meu Amigo, como vai você?...
Me peguei a meditar... Aqui é mesmo a cada de "DEUS", ou criamos essa casa para os deuses. Meu amigo continuou de cabeça baixa, não respondeu, não abriu os olhos, não balançou a cabeça nem que sim nem que não, nenhum milagre aconteceu. Mas eu continuei sentado alí por uns dez minutos. Fiz uma retrospectiva de minha vida, toda ela, e disse a ele, ao meu Amigo-pregado-na-cruz, em meus pensamentos.
_ É isso mesmo, meu Amigo, nem você as pessoas entendem, como é que vão me entender?...
Sai dali com uma ar de dever cumprido, e não orei, não rezei, não pedi nada, não agradeci nada, mas no fundo acho que Ele, Meu Amigo-com-coroa-de-espinhos-na-cabeça me entendeu.
Sai da Igreja, desci as escadas, atravessei a praça e continuei minha caminhada.
Pessoas passavam, carros de propagandas políticas com músicas ridiculas e cartazes de candidatos sorridentes cruzavam as ruas a todo momento invadindo nossas privacidade e nosso direito ao silêncio e á meditação sadia.
Continuei andando, em minha caminhada, sozinho, como me sinto, mas não sinto (depois que ví a luz-no-final-do-túnel) raiva, ódio, alegria, tristeza. Como eu disse: Se nem o "Homem-da-Cruz foi entendido, porque é que alguém vai me entender?...