Deixe-me explicar
Uma vez ou outra, me permito tirar um tempo livre para não fazer nada. É bom ficar de bobeira, sem ter a menor preocupação por nada e simplesmente fazer as coisas que tiverem acontecendo no momento. Acho que a última vez que fiz isso, foi na véspera do feriadão de 7 de setembro que passou agora a pouco. Se é, que tive que escrever um artigo sobre política para a faculdade — aliás, você pode ler o texto no título anterior à essa crônica. Mas tá valendo! Foi um dia com nenhuma obrigação mais urgente ou complicada.
Trabalhar, estudar, fazer isso e aquilo e ainda tentar se divertir um pouquinho, é cansativo. Mas não quero reclamar. Quem escolhe o que faço sou eu, então não tenho esse direito.
Na verdade, estou escrevendo esse texto por um simples motivo: uma promessa (ou quase promessa). Escrevi um texto intitulado, "Lembrete" — que você também encontra aqui na minha escrivaninha do Recanto — de que voltaria a escrever com maior frequência para o Recanto das Letras. Até recomecei bem, com três textos com um período que considerei bom. Porém, já faz uma semana que publiquei o artigo aqui e não escrevi nada pra cá. Digo pra cá, porquê continuo escrevendo. O que não é a mesma coisa, pois aqui sim, posso me colocar no texto. Mas, acho que já falei isso.
Nem sei como comecei esse texto. A primeira frase me veio e continuei sem saber sobre o que queria escrever. em muitos casos, me falta assunto para falar. É verdade que isso não é desculpa, tem várias coisas interessantes para serem ditas por aí, no entanto, não sei como falar. É isso que tento exercitar com o Recanto. É parecido com uma crôncia que o Marcelo Rubens Paiva escreveu. Chama-se: a desconversão humana. Leia e não se arrependerá.
E eu, prometo — ou melhor não — que o próximo texto será um pouco melhor que esse.