Voltando ao Saudoso Cronismo
Sabem, fiquei um tempo sem escrever, devia criar vergonha na cara e realmente dizer que eu estava sem criatividade nenhuma, desmotivado de uma maneira que daria sono ao ler algumas baboseiras sem graça escritas por mim, mas não, não é isso que direi porque agora tenho aulas motivacionais na faculdade.
Vou dizer aqui que tive um “retiro espiritual” no qual eu me envolvi fortemente com uma parte desconhecida do meu humor auxiliado pelos grandes mestres que conheci (mais ou menos como os atores falam quando estão indo pra uma clínica pagar os olhos da cara pra se desentupir de drogas), só que foi tudo ali no cérebro, meu humor está voltando a tona aos poucos, peço compreensão, esse texto é um panorama de como vai minha ferramenta de não-trabalho, o humor.
A campanha eleitoral esta aí, ícones brasileiros, sortidas subcelebridades da época do bamba que não conquistam mais o público como nos saudosos anos 90 ou mesmo mulheres que “lêem e escrevem” querendo botar seu traseiro na cadeira do senado, é camaradas, combustível eterno pra quem precisa daquela piada saindo quentinha na hora mas infelizmente pra mim não serve. As discussões políticas fervilham em qualquer roda, seja nas donas de casa do ônibus até aquele seu amigo que tem três fazendas e não cansa de repetir que odeia o Lula cachaceiro e a Dilma terrorista, isso me faz rir de desânimo (é, eu rio desanimado), não entendo nada de política mas também não finjo.
O que tem mais? Acho que só o trivial, fejão-com-arroz santo de cada dia que nós sempre podemos tirar algum sarro pra animar a galera, as relações humanas e esse tipo de coisa, parece pouco caso mas não se enganem, é uma boa.
Voltei a escrever (e ler também, havia freado esse hábito) me sentindo como um veterano do Brasil na segunda guerra, nunca fiz nada que mereça menção honrosa porém já vi muita coisa por aí, voltei pra esse meu Brasil peito-e-bunda e até aqui vivido tenho. Vamos lá, vamos dar início a mais algumas crônicas, tenho que por essa cabeçorra pra funcionar ou vou virar um velho muito chato e esquecido.
Voltando ao trabalho posso dizer que estou renovado, aliás, o camarada aqui do serviço acaba de me render uma crônica, obrigado por inspirar meu humor camarada!
Até a vista.