CRÔNICA - ELEIÇÕES 2010 – Debate

 

            Mais um debate aguado, sem vibração e sem qualquer fato novo que pudesse reverter o quatro caótico da candidatura do ex-senador e ministro José Serra. Uma verdadeira lástima. Programa de governo não existe por parte de nenhum deles. Aliás, as próprias perguntas não orientam nesse caminho, é cada um por si e o governo, na totalidade, pela Dilma Rousseff.

            Sei que os recantistas não apreciam esse tipo de crônica, de comentário e coisas tais, até porque perder tempo com essa verdadeira anarquia que é a política brasileira, convenhamos, é assunto pra quem não tem o que fazer, como este modesto criado de todos.

            Perdi até leitores e comentários de pessoas de qualidade, todavia por pensarem diferente de mim nessa matéria, direito individual de todos e de cada um dos cidadãos brasileiros. Ninguém é obrigado a corroborar com o que os outros entendem e querem, até mesmo porque cada cabeça é um mundo.

            Pra não dizer que não houve novidades, poderíamos citar somente o caso do vazamento das informações de imposto de renda de pessoas físicas (filha e genro do José Serra, além de gente ligada ao partido tucano), noticiário que não chega ao povão, portanto em nada influirá no resultado das eleições, os quais já se nos afigura favorável à candidata do Lula, por expressiva maioria, e no primeiro turno. E mesmo que a classe mais pobre viesse a conhecer desses ilícitos, pouco pesaria na palavra final das urnas, que está consolidada.

            Aqui estamos falando em classe mais pobre por força de expressão, até porque segundo os do governo foram abolidas todas as distorções e os pobres passaram, repentinamente, para a classe média, cerca de trinta milhões de pessoas, numa população de quase 200 milhões, ou seja, quinze por cento, num verdadeiro milagre do enviado por Cristo, o Soberano Luiz Inácio.

            Hoje, bem cedo, por volta das 08.00 horas, fui retirar a segunda via de meu título eleitoral. Pra mim não houve surpresa alguma quando as vinte pessoas que no cartório se encontravam foram unânimes em dizer que estavam com o Lula, o único presidente que deu condições a que o pobre pudesse entrar numa loja e fazer um crediário; ir ao banco e tomar um empréstimo consignado; receber alimentação e tudo mais. Ninguém quer saber se ele o faz com o dinheiro dos que pagam impostos, ou seja, tira dos ricos e entrega aos pobres, segundo o pensamento deles.

            Que os brasileiros se preparem para a perpetuação no poder por parte do PT e dos partidos que o apóiam, e seja lá o que Deus quiser.

 

Fico por aqui.

Meu abraço.

Publico comentário da leitora Luamor, com muito prazer:

13/09/2010 12h42min - Luamor

Meu prezado e amigo Ansilgus, eu não me denomino de apolítica pq não sou alienada, e nem quero, sei pouco desse assunto, mas o necessário para uma mente inteligente conseguir perceber o mar de corrupção invadindo desavergonhadamente o nosso Pais. Assisti ao debate como você e deu-me vontade de parar e ir versar um poema com o título: "Palhaço" o q pensam q o povo o é, ou se fossem inteligentes de verdade se veriam no título. Ninguém respondia as perguntas e mudavam de assunto, por ex: Uma parte q me toca por sempre pegar a Imigrantes para descer para o litoral Paulista e fico pasma com o dinheiro q deixo lá no pedágio, e quando o Serra foi questionado sobre o valor abusivo do pedágio em SP ele respondeu q nossas estradas são as melhores do mundo. E ??? O valor???Aff, Plínio Sampaio fez me sorrir, e aliviou o clima, sua presença é espirituosa, mas? Kkk. Bom amigo das pessoas que me cercam graças a Deus pegamos o Serra, PT nunca votei neles, nunca senti coerência e verdade. Bom amigo a poetisa cansou de falar de política, desculpe se falei besteira e se preferir pode deletar, só que participar com vc esse teu momento que senti tua decepção aflorada. Depois vamos postar poemas esse sim dá prazer... Bjo nessa alma de luz. Excelente tua crônica. Luamor

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Publico comentários do Senhor Carlos Neves:

 

14/09/2010 01h33min - Carlos Neves

Bela crônica. Nesta época de eleições, sempre me bate um calafrio só de pensar mais quatro anos de política suja, tanto a nível presidencial, como dos governos nos estados. Tudo isso porque são eles que ditam as regras para se elegerem. Uma lástima! Tanto J. Serra como Dilma são farinha do mesmo saco, mas o povão nem sabe diferenciar. Vai votar em quem deu a eles os direitos que você citou. Até quando vamos ter este tipo de governos?

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14/09/2010 23h11min - Giustina

Eu já disse em outro comentário que, para mim, não temos nenhum candidato de qualidade. Aliás, os próprios partidos não têm mais ideologia; hoje só o que interessa é o poder, nem que para isso se façam as alianças mais estapafúrdias. É praticamente certo que a Dilma ganha, mas, se fosse o Serra, não ia mudar nada também. Grande abraço.

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Colo interação da poetisa Celêdian, que muitome honra com suas observações:

15/09/2010 23h52min - Celêdian Assis

Assisti a este debate, entre outros anteriores. De todos, este certamente foi o mais medíocre, trocas de farpas eleitoreiras e de pouquíssima relevância para o eleitor. Salvou-se a Marina, que felizmente falou sobre assuntos de seu conhecimento, que não fosse aqueles relacionados ao meio ambiente. O Plínio foi divertido e como sempre uma presença provocativa, contestadora, mesmo tratando-se de muitos de seus delírios. José Serra apagadíssimo e ela, que me recuso até a dizer o nome, com aquela fala chavão, "Eu acho que... eu queria dizer que..." sempre com o EU sobressaindo-se com prepotência. Bem assessorada que deve estar, usou neste último debate a técnica de nada perguntar diretamente ao Serra, numa atitude típica de tentar ignorá-lo e de não dar-lhe mais espaço para a fala. Lamentável, mas acho que está tudo perdido neste pleito. Estou pensando seriamente em me mudar, só não resolvi para onde ainda. Oh tristeza de país, viu? Um grande abraço, meu amigo.

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ansilgus
Enviado por ansilgus em 13/09/2010
Reeditado em 16/09/2010
Código do texto: T2495071
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