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A VIOLÊNCIA ARRAIGADA

Vivemos um momento muito triste no nosso país, onde as pessoas estão dando muita atenção às notícias policiais veiculadas no rádio e Televisão.

Se percebermos bem, pelo menos no meu estado, as notícias locais são composta em cerca de 60% de notícias criminais.

Com a minha síndrome incurável de professora e de atividades escolares, meu filho Emanoel, professor de português e inglês, sentindo a minha satisfação em trabalhos didáticos me fez uma sugestão: corrigir umas redações e crônicas de alunos. Fiquei deveras lisonjeada. Deu-me autoridade para fazer comentários. Comecei ler e qual não foi o meu espanto nas primeiras, só 5% não falava de ações policiais. Foi uma unanimidade, estórias com detalhes de ações policiais nas famílias, na escola e na rua, além de citarem as questões concernentes às drogas, principalmente a bebida, que é lícita, mesmo sendo a mais nociva.

Nos contos, um detalhe também me chamou a atenção, as expressões dos policiais nas abordagens e uma delas marcou: “bora, borá” = vamos levante logo. Quer dizer além da violência as pessoas são tratadas com desdém e sem a mínima educação. Afinal policiais deveria ser os entes que defenderia o cidadão e não se utilizar da repressão.

Mas isso são coisas que nos acometem do sentimento de perplexidade, mas eu não consigo aceitar.