Gosto muito de escrever...mais do que poetar...vejo e ouço tantas coisas todos os dias que assunto não me faltaria...isso sem contar as que acontecem comigo...
como a que aconteceu a alguns dias passados.
Fui ao enterro de uma grande amiga...ao sair muito triste e meio confusa com a emoção...telefonei pedindo um taxi na entrada das capelas de velório .
Transcrevo aqui o diálago surrealista que participei:
-por favor...estou querendo um taxi...
-onde a senhora está?
-no cemitério são joão batista...em frente as capelas de velório..
-senhora, é o seu endereço?
-não minha filha...rsss...vim visitar uma amiga q só vou encontrar na outra encarnação...
-e a senhora está indo para esse lugar?
-não...minha filha...acho q ainda vai demorar um pouco...estou indo para minha casa ...
-entendi...então qual o endereço daí?
-cemitério São João Batista...nas capelas de velório..
-não serve...tem que dizer a rua e o número...
Olhei para a frente do prédio e não havia nome de rua e nem número...pedi para ela esperar...fui em frente numa casa de flores e perguntei a um senhor...
-qual o endereço daqui?
-tem não moça..aqui é o cemitério..
Respondi para a criatura q aguardava no celular..
-oi...aqui não tem nome de rua e nem número...aqui é o cemiterio são joão batista no setor das capelas de velório..
-senhora...infelizmente não podemos mandar um taxi apanhá-la sem o endereço...acho melhor a senhora ficar por aí mesmo...
Nessas alturas a bateria do celular estava acabando e já tinham passado uns dez taxis...mas como só pego de cooperativa...
Juro...depois desse papo tive vontade de arrumar um cantinho por lá mesmo perto da minha amiga e ficarmos fofocando....rsss...