1968
Instalou-se na nossa cidade o mais novo filho da terra, formado em Medicina, o nosso Dr. Francisco Leite de Lucena.Seu consultório tem por endereço o casarão do ex-prefeito José Matias Sampaio, e, ainda neste ano, ele inaugurou o primeiro laboratório de análises clínicas da nossa terra.
O carnaval, como nos anos anteriores, foi delirante. Os ca-sais no meio da folia faziam suas investidas com ajuda da orquestra: “...vou beijar-te agora, não me leve a mal, hoje é carnaval...”Apesar das músicas novas o “Viva Zé Pereira no Dia do Carnaval” era a mais solicitada.Ao som da música raiava a quarta-feira de cinzas na praça, onde todos cantavam:
“É de fazer chorar...
quando o dia amanhece
e obriga o frevo acabar...”
Muitos foliões prosseguiam na bebedeira enquanto outros tentavam chegar a tempo na Igreja para a cerimônia da cinzas.
Após quatro dias de folia, quanta confusão! Amores desencontrados, namoros desfeitos por ciúme, e, corações despedaçados com as tristes despedidas.
O ano letivo veio espantar as lembranças e trazer os jovens de volta às suas atividades.Terminadas as férias, ficaram apenas as saudades dos dias de lazer.
Este ano, como nos dois anteriores, fiquei com uma turma de admissão ao ginásio na Escola José Matias Sampaio.
No mês de maio, quando comemorávamos o segundo aniversário de Roberto, recebemos a visita da imagem de Nossa Senhora de Fátima em nossa casa.
Continuei com minhas aulas no Colégio Pe. Viana e com os honorários pagava parceladamente um terreno para constru ção que havia adquirido no “Araújo”, loteamento do profes sor José Teles de Carvalho.
Raimundo trabalhava como motorista, embora houvesse planta do suas roças como de costume.
Foi criada, neste ano, a Bandeira Municipal, pelo profes sor Manoel Bezerra Neto, vencedor do concurso aber to ao público pelo então prefeito Emílio Salviano Alves, que a oficializou através da Lei n° 02 de 20/08/68. Brejo Santo aco lheu a ASTEP para a terraplanagem da BR 116, que seria as faltada.Com a instalação do escritório da firma na residência da família do Sr.Antonio Denguinho de Santa na (papai), a mesma mudou-se temporariamente para a rua Manoel Inácio de Lucena, para a casa de propriedade de vo vó Luzia, onde eu morava até então. Mudamo-nos, Raimundo, Roberto e eu, para a rua Intendente Lourenço Gomes, do ou tro lado da ro dagem, onde residimos apenas três meses.
Neste ano, meu sogro, Expedito Leite de Figueiredo, foi eleito presidente do Sindicato dos Trabalhadores ru rais de Brejo Santo pelos sócios. Deu ele início a um tra balho so cial em prol dos associados e familiares através de cursos de datilografia, bolsa de estudos para os estu dantes caren tes, atendimento odontológico, escolas rurais para alfabe tzação de crianças, distribuição de cestas bá sicas em perí odos difíceis, como a seca, além das reuni ões mensais que tinham como objetivo a conscientização dos trabalhadores a respeito dos seus direitos e deveres.
O ano terminou num clima de tristeza mundial com os assassinatos de Robert Kennedy e Martin Luther King.
Instalou-se na nossa cidade o mais novo filho da terra, formado em Medicina, o nosso Dr. Francisco Leite de Lucena.Seu consultório tem por endereço o casarão do ex-prefeito José Matias Sampaio, e, ainda neste ano, ele inaugurou o primeiro laboratório de análises clínicas da nossa terra.
O carnaval, como nos anos anteriores, foi delirante. Os ca-sais no meio da folia faziam suas investidas com ajuda da orquestra: “...vou beijar-te agora, não me leve a mal, hoje é carnaval...”Apesar das músicas novas o “Viva Zé Pereira no Dia do Carnaval” era a mais solicitada.Ao som da música raiava a quarta-feira de cinzas na praça, onde todos cantavam:
“É de fazer chorar...
quando o dia amanhece
e obriga o frevo acabar...”
Muitos foliões prosseguiam na bebedeira enquanto outros tentavam chegar a tempo na Igreja para a cerimônia da cinzas.
Após quatro dias de folia, quanta confusão! Amores desencontrados, namoros desfeitos por ciúme, e, corações despedaçados com as tristes despedidas.
O ano letivo veio espantar as lembranças e trazer os jovens de volta às suas atividades.Terminadas as férias, ficaram apenas as saudades dos dias de lazer.
Este ano, como nos dois anteriores, fiquei com uma turma de admissão ao ginásio na Escola José Matias Sampaio.
No mês de maio, quando comemorávamos o segundo aniversário de Roberto, recebemos a visita da imagem de Nossa Senhora de Fátima em nossa casa.
Continuei com minhas aulas no Colégio Pe. Viana e com os honorários pagava parceladamente um terreno para constru ção que havia adquirido no “Araújo”, loteamento do profes sor José Teles de Carvalho.
Raimundo trabalhava como motorista, embora houvesse planta do suas roças como de costume.
Foi criada, neste ano, a Bandeira Municipal, pelo profes sor Manoel Bezerra Neto, vencedor do concurso aber to ao público pelo então prefeito Emílio Salviano Alves, que a oficializou através da Lei n° 02 de 20/08/68. Brejo Santo aco lheu a ASTEP para a terraplanagem da BR 116, que seria as faltada.Com a instalação do escritório da firma na residência da família do Sr.Antonio Denguinho de Santa na (papai), a mesma mudou-se temporariamente para a rua Manoel Inácio de Lucena, para a casa de propriedade de vo vó Luzia, onde eu morava até então. Mudamo-nos, Raimundo, Roberto e eu, para a rua Intendente Lourenço Gomes, do ou tro lado da ro dagem, onde residimos apenas três meses.
Neste ano, meu sogro, Expedito Leite de Figueiredo, foi eleito presidente do Sindicato dos Trabalhadores ru rais de Brejo Santo pelos sócios. Deu ele início a um tra balho so cial em prol dos associados e familiares através de cursos de datilografia, bolsa de estudos para os estu dantes caren tes, atendimento odontológico, escolas rurais para alfabe tzação de crianças, distribuição de cestas bá sicas em perí odos difíceis, como a seca, além das reuni ões mensais que tinham como objetivo a conscientização dos trabalhadores a respeito dos seus direitos e deveres.
O ano terminou num clima de tristeza mundial com os assassinatos de Robert Kennedy e Martin Luther King.