O LADO INVERSO DA VIDA

Sempre fui questionador por natureza. Ao longo da vida acumulei muito conhecimento e aprendi a pensar. Minha profissão foi sempre pensar no que ninguém pensou. Ou imaginar uma maneira nova de expor idéias ou situações conhecidas. Há muito tempo se houve falar na bipolaridade universal e desde que tomei contato com a informação de que já extraímos a Antimatéria da Matéria que nos cerca, tenho pensado muito a respeito. Para pensar desta maneira, uma condição se impõe. Deixar de lado toda a divindade e misticismo que envolve os mistérios que não conseguimos explicar. A Antimatéria é a mais poderosa energia disponível no universo, a mais instável, (Não pode tocar na matéria), a mais pura, (não depende de combustíveis fósseis ou outros, posto que já é a própria energia). Sua existência simplesmente comprova o conceito da bipolaridade, isto é, de que absolutamente tudo possui sua cópia espelhada. Então basta pensar! Nós vivemos num mundo de partículas. Onde estão as Anti-particulas? Ou, generalizando, o multi-universo? Ok! Vivemos no mundo material. Mas onde está o mundo anti-material? Certamente em outro plano ou dimensão desconhecida. O menino mau da ciência, chamado Graviton, vem zombando dos cientistas a longo tempo. Onde está o bichinho? Todas as partículas conhecidas foram detectadas, menos o famigerado Graviton. Agora cabe a pergunta! Se ele não pode ser detectado, onde está então o correspondente Anti-gráviton? Como funciona então a Anti-gravidade? Puxa para cima? Isto explica a capacidade dos espíritos de voar? Se a Antimatéria por sua natureza, não pode tocar na matéria, (aniquilar-se ia juntamente com a matéria) não pode portanto ser importunada pelas leis físicas. Ok! Sobra então o multi-universo imutável por estar em outra dimensão e portanto livre da ação física. Vale dizer que no mundo anti-material as coisas sejam eternas. Aí temos outra pergunta que não quer calar! Quando morremos o que acontece com nosso corpo anti-material? Nada? Existe grande possibilidade de que seja assim. Há sim! Onde está o nosso anti-cérebro? A resposta agora não parece óbvia? Pergunte para um praticante do espiritismo. Por que as mensagens psicografadas são escritas de modo espelhado? Isto é da direita para a esquerda? Mais uma resposta óbvia? Porque os espíritos não conseguem materializar-se alegando a ausência do plasma? Por que os cientistas chamam a Antimatéria de plasma? Mais obviedades? Onde vai parar nosso anti-subconsciente? Existem tantas obviedades claras que só posso pensar de uma maneira, até que me provem o contrário.

Primeiro. Neste caso a anti-morte seria a continuação da anti-vida, ou seja, o lado espelhado da vida. Agora ficaria fácil explicar os fenômenos? A visão de fantasmas pode explicar-se como vazamentos entre uma e outra dimensão? Explicaria também a psicografia? Quando dormimos nosso subconsciente cuida de nosso corpo material. O que estará fazendo então o nosso anti-subconsciente? Vivendo uma vida paralela em outra dimensão? Existe já a comprovação de que pessoas com morte física decretada por determinado tempo, ao serem ressuscitadas demonstram terem mantido a consciência dos acontecimentos durante este período. A morte então constitui-se apenas na perda do nosso corpo material? Isto explica também, porque precisamos de uma curta vida material? Talvez o período de vida terrena seja apenas uma necessidade para que possamos interagir com a matéria construindo coisas impossíveis ao nível da vida imaterial.Temos agora apenas alguns pequenos problemas e muita gente não vai gostar. Onde se aplicaria aqui a reencarnação? Apenas uma necessidade de viver novamente? Seja como for, a reencarnação sempre foi para mim uma afirmação sem comprovação e desprovida de lógica. Se minha teoria estiver correta, desaloja a necessidade de se atribuir à seres divinos todos os fenômenos que nos rodeiam. Seria a destruição definitiva do sobrenatural e tudo não passaria de uma simples constatação. A de que finalmente saberíamos responder as eternas perguntas. Quem somos? De onde viemos e para onde vamos?

Lauro Winck
Enviado por Lauro Winck em 08/09/2010
Código do texto: T2485240
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