PORQUE MÉDICOS FUMAM?

Desde que foi lançada, a campanha antitabagista conseguiu, não reduzir o número de fumantes, mas sim tornar os não fumantes seres paranóicos. Ascender um cigarro, mesmo ao ar livre deixa as pessoas apavoradas como se estivéssemos ascendendo o estopim de uma bomba. Recentemente sentei-me ao lado de fora de uma lanchonete em Porto Alegre e acendi um cigarro. Embora eu estivesse fora do estabelecimento, uma senhora chamou a garçonete. Queria que eu mudasse de lugar. Eu estava sentado ali, porque me interessava o assunto na tv. Argumentei que ela escolhesse outro lugar para sentar ou me processasse. A humanidade conviveu mais de 200 anos com os fumantes, sem o menor problema. Eu próprio viajei na época em que os aviões tinham cabines para fumantes e nos ônibus era apenas proibido cigarro de palha ou cachimbo, charutos etc. obviamente pelo forte odor que exalam. Aqui na minha cidade, existem entre outros, dois médicos. Um ginecologista meu amigo, que freqüenta de hora em hora o escritório de uma amiga comum arquiteta para não fumar em seu próprio consultório. Um dos mais competentes cardiologistas da região atende seus clientes, fumando um cigarro atrás de outro e quando alguém reclama, ele simplesmente manda que procure outro cardiologista. Desconfio há muito tempo, que tal campanha segue apenas interesses financeiros da classe médica. Se não! Vejamos. Atualmente o Hospital Mãe de Deus em Porto alegre, veicula um anuncio que informa da proibição de fumar inclusive nas áreas externas do prédio. Sutilmente sugere que você deve aproveitar para deixar o cigarro. Para tanto procure o setor de acompanhamento médico. Segue números dos telefones. Obviamente fica claro o interesse comercial na questão. Se não vejamos. Meu sogro deixou de fumar aos 56 anos por ordem médica ao fazer um check-up de rotina embora fosse sadio. Em um ano engordou adoeceu e morreu com problemas cardíacos. Minha ex esposa deixou de fumar quando nos separamos porque meu filho mais novo insistiu. Passou a ter depressão, ficou hipertensa e morreu 20 anos após deixar o cigarro. Infarto agudo durante o sono. Durante os 20 anos de sobrevida, precisou de acompanhamento médico e remédios diários. Antes disso nunca teve problemas cardíacos. Estivemos casados por 25 anos sem problemas médicos de qualquer natureza. Tenho uma amiga em Torres que vive na mesma situação. Deixou de fumar aos 38 anos quando ainda era inteira e saudável. Hoje aos 53 anos pesa quase 100 kg e vive com doses diárias de Rivotril e Propanolol. Faz parte do grupo de hipertensos do posto local de saúde.

Certos conceitos tidos como verdadeiros, acabam abalados por novos conhecimentos e novos instrumentos colocados a disposição dos cientistas. Um exemplo disso está na revista Superinteressante do mês de Dezembro de 2008, de que o tabaco acusado de matar 5,4 milhões de pessoas por ano, pode também vir a ser responsável pela cura do câncer. Devido ao vírus TMV, presente no tabaco e que é capaz de conduzir substâncias destinadas a destruir células cancerosas. Por outro lado a empresa americana Targacept está desenvolvendo tratamento à base de Nicotina para combater a hipertensão e vários tipos de doenças mentais. Pesquisas recentes mostram que fumantes são menos propensos a doenças mentais.

Certamente por trás do terrorismo publicitário está apenas um plano de marketing orquestrado por médicos e laboratórios. O alcoolismo mata 100 vezes mais e a campanha limita-se a pedir: “ Beba com moderação” As exageradas fotografias de malefícios supostamente causado pelo tabaco impressa nas embalagens de cigarros, amedrontam apenas os já paranóicos não fumantes. Na China recentemente o governo baixou portaria obrigando os servidores públicos a fumar. Os desobedientes estão sujeitos a multas. Sabem o motivo? Os Chineses preferem cigarros fabricados em outros países. É tudo uma questão de Marketing. A alegação de que o governo gasta muito com doenças causadas pelo tabaco não procede. Busquem uma estatística, se é que existe. Como vivem os fumantes que abandonaram o fumo depois de longa data? Terão uma surpresa. Onde está a estatística de mortes por cirrose hepática causada pelo alcoolismo? Garanto que supera os 5,4 milhões de óbitos imputados ao fumo. Sem incluir aqui as mortes causadas por acidentes ou crimes causados por alcoólatras.

Nunca fui alcoólatra, mas sempre gostei de uma cervejinha ou um bom vinho. Certa ocasião o álcool começou a me causar problemas. Um certo desconforto. O médico não encontrou nada e argumentou. “Se você consegue viver sem o álcool. Deixe. O cigarro parece não te fazer mal então vá em frente”. Deixei de beber qualquer doze de álcool por 25 anos. As motos matam também, bem mais do que isto. Mas continuamos usando o único veículo que exige um capacete de segurança, (que não evita mortes) apenas para subir no veículo. Encerrando. Eu fumo há 55 anos e se os médicos e laboratórios dependessem de mim estariam falidos. Não há uma única aspirina na minha casa. A última injeção que tomei foi aos 16 anos. Tenho atualmente 71. A informação no maço de cigarros de que o tabaco pode causar entre outras coisas impotência sexual não me causa qualquer reação, pois aos 71 anos, pratico sexo no mínimo 2 vezes por semana e nunca precisei de estimulantes como Viagra ou associados. Algo está então errado? Se eu trato de pessoas envenenadas porque iria eu consumir o veneno? Pergunte aos médicos fumantes.

Lauro Winck
Enviado por Lauro Winck em 07/09/2010
Código do texto: T2484134
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