Relatos do dia.

De olhos entreabertos vendo ou não vendo a iluminação pública.

Entre momentos sonolentos tento me encontrar, me interrogo querendo respostas, saber o por que a tranquilidade da noite, saindo para sacada olhando aquela pista vazia bem na minha frente.

Começa a surgir pensamentos, frases que não pode torna-las públicas.

Vejo em breve o arraiar do dia com uma claridade da vida moderna.

Logo vendo estar sozinho com um semblante sonolento, já é hora de voltar para cama, imaginando sentir o cheiro de alguém, possível encontrar durante o dia.

Não é apenas um personagem é um ser vivo que muito me interessa.

Ao acordar lá por volta das onze horas com alguns afazeres domésticos, esperando que este lugar vazio que preencho apenas com minha ilusão, venha ser ocupado.

Horas mais tarde o que espero não vem acontecer, bate no peito a desilusão e tenho que preencher saindo para uma loja de jogos em rede na frente, passando a limpo textos extraídos da minha imaginação.

Ao chegar da academia não resisto a vontade de ouvir a sua voz, fazendo uma ligação afim de esclarecimentos do acontecido ou do não acontecido.

Ao ouvir a sua doce e suave voz esclarecendo com possíveis explicações, de que teve uma tarde sonolenta havendo assim perdido a hora.

Com uma certa tranquilidade do lado esquerdo do peito deixando de lado minhas desconfianças.

Tem momentos que penso e penso, mas penso tanto que chego a fugir da realidade. Tal realidade cheia de mistérios, amor e ódio, verdades e inverdades e culturas que são verdadeiras escândalos e é claro sem fronteiras.

As horas se avançam e eu ali sentado com papel e caneta na mão , fazendo um relato dos acontecimentos do dia onde recebo a ultima ligação.

Marcos Ribeiro de Macedo
Enviado por Marcos Ribeiro de Macedo em 07/09/2010
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