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A paz em mim
 
Hoje, ao acordar tive a impressão que o dia estava sorrindo pra mim. Então abri as janelas, e de repente, senti-me agraciada. Numa sensação tão boa, como se uma paz transcendente invadisse todo meu ser.
 
Assim, fiquei apenas contemplando o firmamento, o movimento das nuvens, o vôo das aves, o balanço dos galhos das árvores e a suavidade da brisa em minha pele morena.
Nossa... Estava precisando disso!
 
Diante do que está posto em minhas divagações, refleti sobre a necessidade que temos de apreciar as coisas simples da vida, porque são estas coisas que alimentam o nosso espírito, que levantam nossa auto estima e apetecem nossa alma de alegria, nos envolvendo de uma paz que transcende.
 
Sinceramente, tem momentos na vida que precisamos valorizar as pequenas coisas que temos, que desfrutamos e que nem sempre percebemos que elas existem.

Digo isto porque alguém cuida do sol, pra que ele acorde todos os dias e venha nos aquecer, por exemplo.
 
Quantas vezes nos sentimos como um deserto, sem perceber que existe um Oasis verdejante bem a vista e não enxergamos?!Quem nunca na vida, sentiu uma lacuna vazia dentro de si, uma vontade de nada, de ficar sozinho, de escrever na areia ou simplesmente afogar as magoas na maresia?!
 
É certo que desaguamos sentimentos, nos fechamos ou nos permitimos vivenciá-los, mas na vida, penso eu, que tudo é muito relativo. Não podemos nos entregar as nossas fraquezas, porque somos seres inteligentes e amados. Somos o que nos dispomos a ser.
 
Mas voltando ao cerne da reflexão deste texto, o fato é que a vida é cheia de perdas e ganhos circulares. O equilíbrio que buscamos é que faz a diferença, a meu ver. Porque ao passo que vamos aprendendo a lidar com nós mesmos e com as situações, adquirimos a serenidade que precisamos no ciclo evolutivo que convivemos.
 
Por fim, penso que devemos centralizar nossos pensamentos em coisas boas e aproveitar as oportunidades que temos de sermos melhores como seres humanos, procurando ler o significado das metáforas existentes ao alcance dos nossos olhos, como o beijo de sol a cada amanhecer, a umidade da brisa que o vento traz, que o vento leva, o percurso que o rio segue até o mar, enfim, não se alcança a razão sem aprender a olhar.


 
 
 
 

Antonia Zilma
Enviado por Antonia Zilma em 06/09/2010
Reeditado em 05/06/2011
Código do texto: T2481380
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