Salvem as crianças.
Muito foi falado, sobre como recebemos a modernidade, globalização, tecnologia e liberalismo.
Porém, nada foi dito sobre o impacto que trouxe aos baixinhos.
Vemos as crianças perdendo sua inocência cada vez mais cedo.
Os pais não têm passado aos seus filhos, princípios básicos de moralidade e convivência. Pelo contrário, as crianças também têm sido instigadas a viver no mundo do consumismo e ostentação, onde o importante é a marca ou a tecnologia empregada no videogame recém lançado e outros brinquedos. Os responsáveis por eles, não têm percebido que o preço dessa modernidade tem sido alto demais. Basta reparar o comportamento de seus filhos. Crianças cada vez mais dispersas, que não valorizam as amizades, que trocam as brincadeiras saudáveis por horas na frente de um computador ou videogame. Sem contar os famosos jogos RPG que estimulam a violência e o antisocialismo. Não podemos nos esquecer também, dos sites de relacionamento que tem diminuído ainda mais a convivência com pessoas, e que principalmente, abre as portas de sua casa para assassinos, psicopatas e pedófilos. E como isso tem acarretado desvios de conduta graves. Crianças com dificuldades de atenção, que não conseguem se relacionar e interagir com outros, demasiadamente tímidas, caladas, com problemas de atenção, com rendimentos baixos, sedentários e principalmente, com grave dificuldade em distinguir o que é certo ou errado. O que falar então, da programação que está sendo assistida por eles? Será que os pais controlam totalmente aquilo que seus filhos vêem na televisão? O que dizer das novelas cada vez mais eróticas? Das séries e filmes violentos? Dos desenhos excessivamente fictíciosos que arremetem os baixinhos a uma realidade inexistente.
Você já conversou com sua criança sobre educação sexual? Provavelmente, deixou que a professora da escola desempenhasse esse papel. Se esquecem que o papel do educador é ensinar e não formar opinião e princípios, que obrigatoriamente, deveriam ser passados pelos pais. Provavelmente se isso fosse feito, não veríamos tanta criança com o erotismo gritante em suas ações, vocabulário, danças e brincadeiras. E quanto á gravidez na adolescência? Porque será que tem aumentado tanto a incidência? Provavelmente porque os pais deixaram para a escola o dever da prevenção. Então vemos todos se queixando. O problema é da sociedade, da libertinagem, da programação, da escola... Mas e a parcela de culpa dos pais? Onde ela entra?
Será que não seria necessária a mudança no comportamento desses pais para que então, fosse repassado aos filhos? Começar a assisti-los de perto, tomar as rédeas na criação e formação de conduta dessas crianças. Não deixar para as babás, professoras, televisão e outros. Começar a proibir as novelas inadequadas á crianças, prestar atenção as músicas e danças, acompanhar quais os tipos de relacionamento que os filhos mantêm na internet. Começar a favorecer o convívio com outras crianças e com o meio ambiente. Ensiná-los a respeitar a natureza e os animais, e quem sabe, até presenteá-lo com um. Mostrar-lhe a importância dos idosos, de serem solidários, não terem preconceito racial e não descriminarem o coleguinha deficiente. Todas essas medidas são importantes no desenvolvimento dos baixinhos, que em sua maioria, passam grande parte da infância imitando as ações de seus pais. Por isso está mais que na hora dos pais reverem sua postura diante de cada problema mencionado. Para que se conserve toda a inocência que é extremamente benéfica as crianças. Temos que fazer alguma coisa para garantir aos nossos baixinhos uma infância feliz, com muito carinho e atenção e não nos esquecermos que as privações, castigos, proibições e imposições por parte dos pais fazem parte. Inclusive ouvi uma frase que diz muito desse momento infame que tem vivido as crianças. Ela dizia:
_Todos pensam em deixar um planeta melhor para seus filhos... Mas quando começarão a pensar em deixar filhos melhores para o planeta?
Sem dúvidas, chegou a hora!