COM QUE DINHEIRO OS POLÍTICOS PAGAM AS PROMESSAS DE CAMPANHA?

Diz a Bíblia que quando Moisés conduzia o povo hebreu pelo deserto, caiu maná do céu para matar a fome do povo. Se foi milagre ou tem explicação lógica, isso ninguém pode provar. O que sabemos é que, hoje, comida não cai do céu. E muito menos dinheiro.

Se estendermos esse raciocínio para a esfera política, o que podemos deduzir? Em plena campanha eleitoral, ouvimos todos os candidatos, sem exceção, dizerem o que farão por nós: geração de empregos, melhoria na saúde, criação de escolas, etc. Porém, nunca ouvimos falar de onde eles tirarão dinheiro para isso. Então, se tudo tem um custo, quem paga pelas promessas dos políticos?

Sabemos que só há duas maneiras de ganhar dinheiro: ou você trabalha ou alguém banca seus gastos. E o governo não exerce serviço algum que lhe gere dinheiro; pelo contrário, gasta mais do que faz. Concluí-se, portanto, que o dinheiro que pagará as promessas dos eleitos não será ganho por eles, e sim, lhes será dado por alguém.

E quem será esse alguém? Quem? Quem? Um voluntário? Um doido? Alguém que acertou a mega-sena e não sabe o que fazer com aquela bolada toda? Óbvio que não! Isso até uma criança sabe. Quem vai pagar é o mesmo povo que os elegeu, encantado com suas promessas de um Brasil mais justo, mais humano, com todos os direitos à saúde, à educação, à segurança e, de quebra, uma casa própria para todo mundo. E como o povo vai bancar isso tudo? Pelos impostos que somos obrigados a pagar, impostos exorbitantes e que não são investidos nas nossas necessidades básicas.

Como diz meu amigo Wramoss: "simples assim!"

E, para concluir, acrescento um silogismo que encontrei na Internet, que exprime resumidamente a minha crônica:

- O governo diz que fará algo por nós.

-Tudo que o governo faz é com nosso próprio dinheiro.

-Logo, o que os políticos estão realmente dizendo é que eles devem decidir como o nosso próprio dinheiro será gasto.