O CONVIDADO
O executivo vinha de um país exótico para negociar a compra de roupas. Afonso, o dono da firma, querendo agradá-lo, convidou-o a jantar. Ele disse que em seu país não comiam sem flores. Afonso ligou por telefone e falou com sua esposa, Simone. “Ele deve ser um poeta”!, exclamou a mulher.
Essa noite, Simone estava preocupada porque a floricultura ainda não havia enviado as flores. Ela serviu um jantar requintado, pato com laranja. De repente, tocou a campainha, a empregada atendeu, depois se aproximou de Simone e lhe disse no ouvido que as flores haviam chegado. “Pode colocá-las na mesa”, falou a senhora. E, dirigindo-se ao convidado:
- Desculpe se demoramos em colocar as flores...
- Já era hora – disse ele - eu nunca havia jantado ave sem um prato de salada de flores como acompanhamento.