Nem velas, nem rezas, nem lágrimas

Não tem um dia que eu não pense como seria o meu funeral. Este momento tão precioso, onde qualquer piada se torna engraçada apenas pelo fato da ousadia. Minha mulher ao lado do meu caixão durante todo o tempo (E eu quero um caixão fodaço, tem que ser muito loco, num quero caixão simples não... Aquele do Papa era massa!), meus filhos perdidos, meus amigos se lamentando... ops! peraê! Lamentando é a putaqueopariu! Eu quero, no meu funeral é uma festa bem loca! Nem velas, nem rezas nem lágrimas, quero vinho, tiragosto e roquenrou! Pode até rolar um truco se vocês quiserem também, ou até um sonzinho ao vivo com a galera dano as famosas "palinhas". Se algum desses mais esparros alterado pelo alcool cismar de começar a cantar algo tipo "o juninho é um bom companheiro, o juninho é um bom companheiro, o juninho é um bom companheirooooooooo!!! ninguém pode negar!!!", não exite em deixar o cara bem à vontade e podem até acompanhá-lo em coro (até mesmo porque eu já até sei quem são os mais cotados para tal atitude nem um pouco inusitada em se tratanto do autor - tá bom, do falecido também, eu no caso)... Ah, podem deixar o caixão em cima do palco também, e não se assustem se em algum momento eu der uma piscada e um sinal de beleza com as mãos... é só "pra ver de qualé!!!"

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retirado do meu blog

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