APRENDIZAGEM

Aprendizagem...

A-PREN-DI-ZA-GEM...

Tudo na vida se começa com esta palavra. Assim que iniciamos o processo da vida a aprendizagem se inicia com a vida. Desde que o espermatozóide tem que lutar entre milhões de outros espermatozóides para alcançar o óvulo. Já é uma aprendizagem.

E, ao longo de nossa existência, precisamos aprender. Ou aprender algo novo, ou até mesmo reaprender. Nesta árdua caminhada em busca de uma direção; de um alvo; um objetivo; um sentido, aprendemos.

Grande parte das vezes nós somos movidos por uma aprendizagem que gostaríamos de evitar, esquecer, banir, mas acaba acontecendo. Esta aprendizagem é movida pelos erros.

Erros! Quão bom seria se pudéssemos aprender com os erros, mas com os erros dos outros. Nunca com os nossos erros. Bem melhor seria se víssemos um erro e pudéssemos tirar as nossas lições de vida e da vida e para a vida.

Entretanto, nem sempre é assim. Temos a péssima mania horripilante de ter que “sentir na pele”.

Isto é basicamente como uma mulher que sabe que aquele homem é violento, mas mesmo assim ela ousa se envolver com ele. Ou feito um jovem que sabe das consequências psicológicas, emocionais, corporais, sociais, morais e familiares quando se envolve com drogas e álcool. Mesmo assim, ele se contamina.

Aprendizagem. A vida nos ensina a cada instante, nós que às vezes, como alunos displicentes, nós não entendemos o teor daquele assunto e, antes mesmo de chegar o fim da unidade, sem direito a segunda chamada, atestado médico, somos reprovados.

Entretanto, o que eu, você, nós temos aprendido com os nossos erros? Continuamos a errar? E nos mesmos erros? E como fica a situação das partes envolvidas? Será que precisamos errar tanto? E até quando? Quanto? Como? Onde? Por quê?

Perguntas e mais perguntas. Aquela interrogação aparece onde ficamos a perguntar uma série de coisas, para uma única resposta.

Para estes e tantas outras perguntas eu só tenho uma resposta. Talvez não seja a minha resposta igual a sua, ou talvez você, amigo leitor, concorde comigo.

Todavia, a minha resposta é simples: “O sentido da vida está nas coisas simples da vida”.

Às vezes o simples se torna complicado porque nós temos a mania de complicar tudo.

Um homem da cidade, entediado e estressado, reclama o tempo todo da rotina de sua vida. Acordar cedo e se ajeitar para trabalhar, o vai e vêm do cotidiano, carros indo, outros vindo. Engarrafamentos, medo de ser assaltado.

Este homem, louco para abandonar tudo, trocar uma cidade movimentada, por uma pacata cidade, em contato com a natureza.

Se não pode fazer isto por completo, dava para ele aproveitar parte. Ou o que custaria para ele pegar o seu carro, por a sua família dentro dele e viajar pelo menos um fim de semana por mês?

Na verdade, no processo de aprendizagem, tentamos enganar os nossos corações. Colocamos o nosso “eu” acima do nosso “nosso”. Mas quem sabe um dia nós aprendemos que o melhor é não aprender com os nossos erros.

Exemplo desta questão é o grande rei Davi. Vivia aprendendo com os seus próprios erros, mesmo errando um pouco aqui, um pouco ali, outro acolá, ele sempre aprendia da maneira mais dolorosa da situação.

Por que a vida é assim? Por que primeiro ela dá a prova e depois a lição?

Imagino a cara de Davi na situação diante do profeta Natã. Quando este o procurou para relatar o caso de adultério e, Davi, achando-se maioral, pensando mais no seu “eu” ali, por ser o dono de “autoridade”, ouve do profeta a seguinte frase: “Tu és o homem”.

A cara de Davi deve ter ficado horrível, envergonhado. Assim somos nós. Ficamos envergonhados diante do nosso erro.

Todavia, bem que poderíamos aprender com os erros dos outros, mas temos que aprender com os nossos erros. E a vida, ela é com certeza, implacável em sua prova e poderosa em sua lição.

Quantas vezes teremos que errar para aprendermos algo da vida, com a vida, sobre a vida e para a vida?

Para os céticos, eles não entenderiam algumas situações que ocorrem em nossas vidas. Mas isto que eles não creem, para nós poderíamos imaginar a providencia Divina.

Até mesmo Deus usa os nossos erros para nos ensinar o sentido da vida. E, dois homens puderam presenciar a aprendizagem final.

Os dois homens cravados na cruz ao lado de Jesus. Um, mesmo no erro, ignorou a situação. O outro pode aprender que estavam naquela situação por causa de seus erros que eles estavam ali

Temos que aprender isto também, é o nosso erro que nos faz estar ali, naquela situação. Situação de perda, de culpa, de mal-estar, de falta, de solidão.

Mas por quê? Você já se colocou nesta situação? O seu erro é o motivo pela situação? Aquilo que plantamos é o que colhemos.

A vida é uma semente. No grande jardim da vida precisamos cuidar da terra, adubar, tratar, fertilizar, semear e continuar cuidando, pois, no menor vacilo, o jardim pode ser contaminado com pestes e pragas e pode colocar todo o trabalho em vá situação.

***By: Jônatas Alberto

***Pseudonimo: John Peter Parker / John Lion Man / Pássaro Fênix

***Msn: jonatasalberto@hotmail.com