AS MÃOS
13/08/2008.
AS MÃOS
Como elas dizem, sem elas o mímico perderia calculando pôr baixo oitenta pôr cento de sua bela interpretação.
Dias desses publiquei no “Recanto das Letras” na seção de humor o Artigo “As mãos do Padre Marcelo”, data vênia reservamo~lhes todo o respeito principalmente em momentos das bênçãos, quando jorra luz à toda humanidade, independente da cultura, cor, religião e pôr aí a fora. Lá eu brinco com o fato de um amigo que havia pegado em suas mãos e ficaria uma semana sem lavá-las, eu gozo, vou ficar um ano sem lavar às minhas porque peguei nas suas que pegaram na do Padre Marcelo. Figura de síntese realçando o “champinhon” do fato. É lógica a interpretação de cada leitor é alicerçado em sua cultura, desde que o fato se limite ao humor e nunca à extensão benéfica de suas bênçãos.
As Mãos de Euridice, foi uma peça teatral cujo nome do autor no momento não me lembro fez estória pôr onde tenha passado, digo fora interpretada.( LEMBREI PEDRO BLOCK 31/08/2010).
As mãos da “Malu Mader” acompanhando uma explicação de um texto interpretado pôr ela, a graça com que ela mexe com as mãos é bem melhor do que o dito texto.
As Mãos do Frank Sinatra, no filme “Treze Homens um Segredo” são citadas duas vezes como sinal de força, de “Status” alcançado pôr algum mafioso que as tenha apertado.
As Mãos de Augusto dos Anjos versejando “as mãos que te afagam são as mesmas que te apedreja”. Ainda bem que em sua época não existia a “Lei Maria da Penha”.
As Mãos de quem perde uma delas, fica somente a mão, em um fato familiar com meu pai.
As Mãos de todos principalmente daqueles pintores que em esforço sobre humano pintam lindos quadros, sem elas.
As Mãos do amor, percorrendo o corpo do ente amado, se tocando em uma gostosa caminhada, acariciando-se em todas as partes do corpo, preludiando o beijo e com certeza, alavancando o porvir da humanidade.
As Mãos de todos nós que sejam sempre abençoadas
Goiânia, 31 de AGOSTO de 2010.