A NOSSA "FRUTA"
No inicio Deus criou o Homem e colocou-o no Paraíso, mas o Homem vivia só e Deus deu-lhe companheira. Assim se formou o primeiro casal.
Um dia Satanás, vendo a felicidade deles, tentou a Mãe das mães:
- Por que não colhem a fruta de todas as árvores?
Espevitadamente, Eva, respondeu:
- O Senhor nos proibiu!
Mas a serpente, que era o pai da mentira, repostou:
- Deus não quer que sejais como Ele; que conheçam o bem e o mal.
E assevera o Genises que achando-a agradável à vista, deu-a ao companheiro.
Abrindo-se-lhes os olhos, descobriram que estavam nus.
Como os nossos pais todos temos a “fruta” da árvore proibida, que são: os prazeres ilícitos, os desejos desenfreados, que nos apartam de Deus.
Adão perdeu o Paraíso pela desobediência; nós perdemos a quietude pelo pecado.
Adão foi expulso do Éden; nós somos apartados do convívio do Senhor, pelo não cumprimento dos Mandamentos.
Adão condenou Eva, culpando-a por todos os males. Nós, a quem vamos condenar?!
Condenamos a sociedade, a Internet, a televisão, o mau exemplo das figuras públicas. Condenamos, para não sermos condenados.
Devemos, porém, condenar o desinteresse, o desamor que mostramos por Jesus. O receio de evangelizar, de escrever artigos doutrinários, a vergonha de testemunhar e agradecer, publicamente, graças e dons.
Cristo sofreu para libertar-nos da servidão do pecado; nós deprecamos para que nos liberte do sofrimento. Cristo morreu para nos dar a Vida; nós, não queremos abandonar o mundo, para viver para Cristo!
Essa “fruta”, proscrita por Deus e tão procurada por nós, é que nos havia de condenar, se não fosse a graça divina.
A fé em Jesus, a misericórdia de Deus, a vontade - quantas vezes abandonada, - de servi-Lo, é que nos irá, por certo, salvar.