Contexto amplo
Águida Hettwer
No deserto da alma se instala a cegueira espiritual. No céu não há limites, para encontrar um oásis. Precisa-se um grau de ingenuidade, esperança e fé, para abdicar de vãs filosofias, sem precisar gerar polêmica nacional.
Antes de sair de casa, vestimos a máscara de “bom samaritano”. Afinal temos um nome a zelar. Há tantos gestos economizados em nome do orgulho. Tantas palavras sufocadas pelo medo de ser feliz. Lágrimas desperdiçadas por ofensas. Fechamos-nos em casulos, por que somos covardes. Fizemos de nossas tristes fantasias a nossa realidade.
Debochamos da inteligência alheia. Fizemo-nos de pobres vítimas da vida, ou supervalorizamo-nos, com egos doentes e inflamados. Caros! Estamos no mesmo barco, num mar revolto de contradições e imperfeições acumuladas. Na fragilidade que nos assola, somos meninos desamparados no tempo. Há choro e gritos pedindo ajuda. E na nossa insensibilidade, fizemo-nos de surdos.
Há, tempo de promover a paz, hastear a bandeira no território da alma e fazer as pazes consigo mesmo. Um celeiro de luz nos espera. Temos o direito e dever de experimentar as adversidades, tirando proveito do contexto amplo. Um leque de oportunidades se abrem.
A fé é comparada a uma flor que espalha seu perfume a sua volta. Quanto mais o vento arrasta sua fragrância, um bouquet vai se formando. O silêncio é o mediador de todos os males. Renascer é preciso, cultuar o amor nas ações é o suficiente.
28.08.2010
Águida Hettwer
No deserto da alma se instala a cegueira espiritual. No céu não há limites, para encontrar um oásis. Precisa-se um grau de ingenuidade, esperança e fé, para abdicar de vãs filosofias, sem precisar gerar polêmica nacional.
Antes de sair de casa, vestimos a máscara de “bom samaritano”. Afinal temos um nome a zelar. Há tantos gestos economizados em nome do orgulho. Tantas palavras sufocadas pelo medo de ser feliz. Lágrimas desperdiçadas por ofensas. Fechamos-nos em casulos, por que somos covardes. Fizemos de nossas tristes fantasias a nossa realidade.
Debochamos da inteligência alheia. Fizemo-nos de pobres vítimas da vida, ou supervalorizamo-nos, com egos doentes e inflamados. Caros! Estamos no mesmo barco, num mar revolto de contradições e imperfeições acumuladas. Na fragilidade que nos assola, somos meninos desamparados no tempo. Há choro e gritos pedindo ajuda. E na nossa insensibilidade, fizemo-nos de surdos.
Há, tempo de promover a paz, hastear a bandeira no território da alma e fazer as pazes consigo mesmo. Um celeiro de luz nos espera. Temos o direito e dever de experimentar as adversidades, tirando proveito do contexto amplo. Um leque de oportunidades se abrem.
A fé é comparada a uma flor que espalha seu perfume a sua volta. Quanto mais o vento arrasta sua fragrância, um bouquet vai se formando. O silêncio é o mediador de todos os males. Renascer é preciso, cultuar o amor nas ações é o suficiente.
28.08.2010