Semana da Pessoa com Deficiência - Uma Reflexão
Nesta Semana da Pessoa com Deficiência (21 a 28 de agosto), estive lendo e pensando a respeito, então descobri que: Deficiente Físico, não é aquele que apresenta uma deficiência num de seus membros, e por isso não anda, ou não tem as pernas e os braços, mas é aquele que não faz nenhum esforço para ajudar seu próximo, ou para diminuir o sofrimento de alguém.
Percebi que Deficiente Auditivo, não é aquele que não consegue ouvir, e sim, aquele que não se importa quando alguém lhe fala que não é feliz, simplesmente porque não pára, e dá um pouco de atenção e ouve aquele que o está solicitando, ou apenas lhe alertando para algo que está a fazer, que o afasta dos outros, tornando-o só e amargurado.
Pude ver na minha reflexão, que Deficiente Visual, não é aquele que não enxerga, mas aquele que finge, ou não quer ver, um filho pequeno implorando sua atenção, ou o filho adolescente que se encontra envolvido com drogas e com o vício do álcool pedindo socorro.
Deficiente Mental, não é aquele que tem seu QI (Quociente de Inteligência) muito aquém de sua idade cronológica e não consegue perceber as pessoas e o mundo, da mesma forma que as pessoas ditas “normais”. Não! O Deficiente Mental, é aquele que fala e age sem pensar, magoando sempre as pessoas que lhe são mais próximas e importantes, e que mais os amam. Deficiente Mental ou Intelectual, é aquele que vive uma vida fútil e não reflete, e muito menos, usa de empatia para com os outros, passando por cima dos sentimentos e do sofrimento alheio.
Que nesta Semana da Pessoa com Deficiência, quando a mídia está divulgando todos os avanços conquistados nesta área, como as leis que já existem para proteger os direitos destas pessoas; os avanços no quesito acessibilidade; e quando se faz tanto apelo às pessoas quanto ao respeito que devemos ter com o nosso irmão “deficiente”, possamos fazer uma reflexão, para quem sabe, descobrirmos alguma dessas deficiências em nós e procurarmos com urgência um socorro, um gesto ou uma palavra que nos possibilite adentrar este mundo dos “especiais”, com mais dignidade.